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Gestão sindical e processos

As entidades sindicais são organizações complexas, que precisam lidar com uma variedade de atividades e processos. Para garantir a eficiência e a eficácia dessas atividades, é importante criar processos escritos e documentados. Os processos são um conjunto de atividades inter-relacionadas que produzem um resultado específico. Eles são essenciais para a gestão de qualquer organização, pois permitem que as atividades sejam realizadas de forma organizada e eficiente. No contexto da gestão sindical, os processos escritos e documentados são importantes por diversos motivos: Eles ajudam a garantir a padronização das atividades, evitando erros e garantindo a qualidade dos serviços prestados. Eles facilitam a comunicação e a colaboração entre os membros da equipe, tornando o trabalho mais eficiente. Eles fornecem uma base para a tomada de decisão, fornecendo informações sobre o desempenho da entidade. A criação de processos escritos e documentados para a gestão sindical deve ser um processo participativo, envolvendo todos os membros da equipe. É importante identificar os processos críticos, mapeá-los e documentar os seus requisitos. Também é importante considerar a possibilidade de padronizar os processos e automatizá-los. Aqui estão algumas dicas para criar processos escritos e documentados para a gestão sindical: Inicie com uma análise dos processos atuais: entenda como as atividades são realizadas atualmente, identificando oportunidades de melhoria. Defina os objetivos dos processos: o que você espera alcançar com cada processo? Mapeie os processos: descreva as atividades que são realizadas em cada processo, bem como as entradas e saídas de cada atividade. Documente os processos: escreva os processos de forma clara e concisa, usando linguagem acessível a todos os envolvidos. Comunique os processos aos membros da equipe: certifique-se de que todos os membros da equipe tenham acesso aos processos e compreendam como eles funcionam. A criação de processos escritos e documentados é um investimento que vale a pena para as entidades sindicais. Ao adotar essa prática, as entidades sindicais podem melhorar a eficiência, a eficácia e a qualidade dos seus serviços. Quer saber como realizar um diagnóstico e mapear os processos? Fale conosco.

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Regulamento e tecnologia: caminhos para recuperar a legitimidade das eleições das diretorias sindicais

Há mais de um século, os sindicatos têm sido fundamentais na luta e na conquista de diretos trabalhistas no Brasil. No entanto, nos últimos anos, essas organizações estão sofrendo com contestações em torno de suas legitimidades representativas. Muitos desses questionamentos têm como mote principal o levantamento de dúvidas sobre as eleições das diretorias sindicais. Um dos principais pesquisadores do tema no país, o doutor em direito – Clóvis Renato Costa Farias, analisou o atual cenário e propôs soluções para a retomada da legitimidade sindicalista junto aos associados e à sociedade civil em artigo intitulado “Movimento sindical: autorregulação pluralista das eleições democráticas”.   Os problemas mais comuns nas eleições das diretorias sindicais No âmbito da identificação de problemas existentes nas eleições das diretorias sindicais, o especialista apontou problemas relacionados à informação, pluralismo e democracia como os principais gargalos destes processos. Segundo Farias, tais problemas se apresentam – na prática – a partir de situações como:  desatualização e escusa da publicidade da lista de votantes em período razoável para impugnações pelos filiados; formações não paritárias e favoráveis à diretoria/situação, mesmo quando concorrente, das comissões eleitorais; e grande carência de informações estatutárias e sobre a situação dos filiados quanto ao cumprimento dos prazos que garantam o direito de votar e ser votado. Tais observações, feitas a partir de experimentações de campo entre os anos de 2008 e 2015, ressoaram algumas das principais preocupações de sindicalistas engajados, de fato, em suas causas. Além disso, já são espécies de mantras repetidos insistentemente pelos críticos que visam diminuir a importância do sindicalismo como prática, a partir de casos – pontuais ou não – destas naturezas. Para sair dessa situação de descrédito não há outra alternativa senão o aprimoramento de processos nas eleições sindicais. Aprimoramentos estes que não apenas garantam a segurança e lisura dos pleitos, mas também ofereçam uma resposta estruturada aos questionamentos da sociedade civil.   A tese da Constituição Eleitoral Sindical  Defensor da liberdade de atuação e organização sindicalista, Farias não vê na criação de leis arbitrárias por parte do Estado (nem tampouco no aumento da intervenção judicial em sentido amplo) uma alternativa viável para a resolução dos gargalos presentes nas eleições das diretorias sindicais. De acordo com o acadêmico, uma retomada da percepção de legitimidade dos sindicatos deve passar necessariamente pela criação de um conjunto de normas criadas e delimitadas pelo próprio sindicalismo. Algo que ele definiu como ‘Constituição Eleitoral Sindical’. “Observa-se ser imprescindível o delineamento analítico sobre um microssistema normativo autônomo, escalonado, para tratar sobre eleições sindicais, o qual inexiste no Brasil, mas que se entende salutar, preventivo e pacificador de conflitos sindicais, assim como viabilizador da efetividade dos direitos fundamentais de quarta dimensão, em especial, informação, democracia e pluralismo”, afirmou – antes de complementar com aspectos mais técnicos ligados à legislação. “Outro paradigma seguido, para facilitar a aplicação facilitada pelos atores sociais e pelo Poder Público, foi o da elaboração de uma Constituição Autônoma sobre eleições sindicais, norma supraestatutária, a ser seguida pelas entidades e reconhecida pelo Estado, a qual se pretende aplicar interpretações similares às adotadas pela Nova Hermenêutica Constitucional no Neoconstitucionalismo, traçando-se um paralelo com o sistema normativo sindical autônomo e as normas de repetição obrigatória nos Estatutos, para que seja viabilizada ao máximo a emancipação das entidades e respeitada a Liberdade Sindical”.   O papel da Pandora e da inovação tecnológica neste processo A criação de normas que balizem a realização e a fiscalização das eleições das diretorias sindicais é um passo fundamental para a recuperação da legitimidade dessas organizações. Somente essas diretrizes, no entanto, não são – por si só – capazes de oferecer o caráter de completude de informação e pluralidade de participação sugeridas por Clóvis Farias. Para ser democrática, de fato, a eleição de um sindicato deve garantir que todo aquele associado apto a votar saiba quando e como fazê-lo. Neste sentido, utilizar ferramentas de comunicação digital – como e-mail marketing, mensagens individuais no WhatsApp, posts em redes sociais e, claro, publicização no site – são práticas indispensáveis.  Para executá-las, porém, é preciso manter uma lista constantemente atualizada sobre as informações cadastrais dos associados. Solução que a Pandora, pioneira na digitalização dos sindicatos brasileiros, já oferece há décadas. Além de oferecer o acesso universal a informações sobre as eleições das diretorias sindicais, as organizações têm – cada vez mais – sido chamadas a facilitar a realização do voto oferecendo modalidades múltiplas capazes de se adaptarem às condições de cada indivíduo. A boa notícia para as entidades é que, criado durante a pandemia do novo coronavírus, o Sistema Panágora tem facilitado significativamente a resposta a essa demanda. Ao permitir votações seguras e eficazes nas modalidades remota e híbrida, a solução permite que associados possam participar do pleito sem necessariamente terem de se locomover à sede sindical na data da eleição. Tal prerrogativa, aumenta – na prática – o engajamento da base em relação ao processo. Algo que, invariavelmente, faz crescer o sentimento de representatividade e, por conseguinte, a percepção de legitimidade da eleição realizada. Sendo assim, acreditamos que a união da tecnologia oferecida pela Pandora e o aparato regulatório proposto por Farias consiste em uma estrada consistente a ser percorrida para a recuperação do prestígio dos sindicatos junto à sociedade. Prestígio este que é central para a continuidade desta atividade de importância – histórica e contemporânea – na luta pelos direitos trabalhistas em todas as esferas, segmentos e modalidades empregatícias.

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Fraude nas eleições do Sind-Saúde/MG: conheça os detalhes do pleito

Uma eleição realizada pelo Sind-Saúde/MG no último mês de outubro teve seu resultado suspenso ao apresentar irregularidades de natureza fraudulenta em seu pleito. Na ocasião, pessoas que – na prática – não estariam aptas a votar, acabaram constando entre os votantes. Como responsável pela tecnologia com a qual a eleição online foi realizada, a Pandora rapidamente se prontificou a identificar possíveis falhas de segurança que pudessem ter sido burladas de modo a macular o processo. Hoje, munida de informações detalhadas, a direção da empresa se prontificou a responder questões que detalham a eleição do Sind-Saúde/MG. Além disso, em seu posicionamento, a Pandora se dedicou a oferecer uma resposta aos seus clientes sobre as medidas que adotará com o objetivo de aumentar ainda mais os mecanismos de segurança do Panágora. Confira abaixo o posicionamento: Blog – Houve fraude na eleição do Sind-Saúde/MG? O que aconteceu de fato? Mauro Kohan em nome da Direção da Pandora – Acredito que sim pois foi encontrado 151 votos de um mesmo IP em ordem alfabética e com intervalos curtos de tempo. Acredito que a pessoa ou as pessoas que fraudaram dispunham tanto da lista de votação que foi entregue às chapas como acesso a um banco de dados com informações pessoais do votante, pois na maioria das vezes acertou-se as perguntas na primeira tentativa  Dentre estas 151 pessoas foi informado que um estava falecido e outro em estado vegetativo aumentando a probabilidade de fraude. Blog – Quais fatores permitiram que essa fraude ocorresse? Direção da Pandora – Existem inúmeras formas, em sistemas de votação eletrônica, de se identificar o votante, e o Panágora implementa várias delas, sendo as mais relevantes a chamada dois fatores, identificação por perguntas de dados pessoais e a tele presencial. No primeiro caso o votante deve informar alguns dados cadastrais (o mais comum é CPF ou matrícula e data de nascimento). Uma vez vencida essa etapa, o votante recebe por e-mail ou SMS em conta ou celular previamente cadastrados, uma mensagem (token identificador) que lhe abre a autorização de votar. No segundo caso, informa-se apenas o CPF e, uma vez que esse é encontrado no cadastro, o sistema prossegue a identificação com algumas perguntas (nome da mãe, empregos anteriores, processos judicias e outras similares). As respostas são verificadas em bancos de dados públicos. A autorização de votar é concedida ou não em razão de uma calibragem do rigor com que se checam as respostas. No terceiro caso o eleitor digita seu CPF e é encaminha para uma fila de uma ‘mesa virtual’ em uma videoconferência com um presidente de mesa e secretário mais fiscais se as chapas quiserem. Nesta videoconferência o eleitor mostra seu documento por com foto e tanto o presidente da mesa quanto o secretário validam e liberam para voto caso esteja tudo ok. Esse método, que procura reproduzir a eleição tradicional chama-se tele presencial. Em todos os 3 tipos, caso o votante não consiga se identificar, lhe é dada a possibilidade de votar em separado. Isso significa que pode votar, mas seu voto, para ser computado, depende de posterior verificação da efetiva identidade do votante pela comissão eleitoral. Se esse for julgado apto, o voto passa a fazer parte do conjunto de votos a apurar, sem diferenciação com os demais. Caso contrário, é descartado. A função do voto em separado é não punir o votante apto em razão de cadastro desatualizado ou dificuldades em usar o sistema. É evidente que a identificação por dois fatores é mais precisa. Porém para que seja usada, é necessário um cadastro de votantes de boa qualidade, com dados recentemente validados, em especial as informações para contato, telefone e e-mail. Caso contrário, há um percentual muito alto de votos em separados, atrasando a apuração. Achávamos que quando há dúvidas sobre a qualidade do cadastro, a identificação por perguntas passa a ser mais indicada, mas depois da experiência em Sind-Saúde/MG suspendemos este método até ter um diagnóstico mais preciso de como isto ocorreu. Blog – Porque esta autenticação foi escolhida? Direção da Pandora – O Sind-Saúde/MG tinha menos de 20% das pessoas com dados de celular ou e-mail e estes dados eram antigos e não confiáveis e principalmente acreditamos que não teríamos problemas.  Esta eleição não teve quórum num primeiro turno e teve uma quantidade absurda de votos em separado (quase 50%) e a nós em conjunto da comissão eleitoral resolvemos facilitar a votação permitindo votar quem acertasse 3 das 4 perguntas pois no primeiro turno era necessário acertar todas. Esta foi a forma que encontramos de tornar o processo viável.  A partir do ocorrido, no entanto, estamos buscando formas de aprimorar a autenticação por perguntas de modo a permitir que nossa votação online siga sendo acessível a todos os sindicatos ao mesmo tempo em que aumentamos a segurança da votação online.  Blog – Como encontrar um equilíbrio, nas próximas eleições, entre a busca por oferecer maior acessibilidade sem deixar de ter o maior rigor possível com as ferramentas antifraude? Direção da Pandora – Quanto à autenticação por perguntas definimos junto com a BIGDataCopr reconfigurar o questionário para 5 perguntas obrigando no mínimo 4 acertos. Em caso de erro em perguntas óbvias como é o caso do nome da mãe, o votante é automaticamente considerado como em separado. Pode votar, mas sua identificação será verificada pela comissão eleitoral. Além disso, implementamos nesse tipo de autenticação algumas medidas complementares como maior tempo entre tentativas, proibição de duplicidade de número de celular, etc. Blog – Você considera que questões como essas, infelizmente, fazem parte do processo de aprendizado para empresas que – como a Pandora – estão se propondo a revolucionar de maneira positiva a forma com que as entidades sindicais elegem seus representantes? O que a Pandora aprendeu com este episódio? Direção da Pandora – Acredito fortemente que as eleições online são mais seguras, mais baratas, mais abrangentes e mais democráticas que as eleições tradicionais. Por isto, temos um departamento na Pandora especializado neste segmento. Nós somos uma empresa de TI com atuação praticamente

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Senha antecipada no e-mail: conheça os riscos

A comunicação sindical pode ser feita de diversas formas. O e-mail é tradicionalmente uma das mais fáceis e eficientes. No entanto, este meio começa a apresentar riscos quando combunado com a senha antecipada. Você conhece esses riscos? Neste artigo você vai conhecer perigos de enviar e-mail com senha antecipada. Assim, poderá ficar atento e utilizar meios para garantir maior nível de segurança. Acompanhe até o final e fique bem informado! Conheça os riscos da senha antecipada O uso de e-mail na realização da comunicação do sindicato é algo que pode ser muito benéfico. Ele é prático, econômico e todos têm acesso com facilidade. Porém, quando se utiliza e-mail com senha antecipada, o cenário muda. Assim como outros métodos, o e-mail permite a disseminação múltipla de informações. Isso faz dele uma ótima ferramenta, principalmente em sindicatos com maior número de pessoas, e cuja a otimização do tempo de comunicação é algo essencial para a gestão. No entanto, ao enviar e-mail com senha antecipada o nível de segurança das informações e dos dados do sindicado e das pessoas que fazem parte, é reduzido consideravelmente. Com isso, o risco maior é de exposição de informações que deveriam ser apenas entre o remetente e o destinatário. Ademais, pode haver interceptação do e-mail e a senha antecipada será algo que o interceptador terá acesso imediatamente. Com isso, a troca de senha sem a autorização do titular e utilização de dados são questões fáceis de acontecer. Outra questão que possui grande risco é o fato de que nem sempre os envolvidos identificam os riscos de imediato. Com isso, pode ser que quem teve acesso ilegalmente à senha antecipada utilize o e-mail e os dados por um tempo até que alguma providência possa ser tomada. Com isso, a quantidade de consequências negativas é ainda maior, pois quanto mais tempo passa entre a invasão do e-mail com senha antecipada e a detecção do ocorrido, menos chances há de solucionar e verificar os envolvidos, bem como de reverter o que foi feito. Conclusão: não recorra a essa prática Portanto, sendo é ideal que a comunicação seja feita sem uso de e-mail com senha antecipada, pois assim o nível de segurança do sindicato, gestores e sindicalistas vai ser muito maior. Além disso, é possível utilizar outros meios para comunicação, como sistemas específicos, como portais, aplicativos para celular e muito mais. Para isso, o sindicato pode realizar um projeto de comunicação e verificar as possibilidades que mais se enquadram na necessidade e na demanda existente, o que vai fazer os melhores resultados serem obtidos com total segurança e eficiência. Dessa forma, em vez de correr riscos com e-mail com senha antecipada, é mais recomendado com a comunicação seja feita sem esse método para preservar o sigilo de dados e as informações que circulam no sindicato, evitando contratempos e problemas de invasões. Gostou? Quer ler mais conteúdos como esse? Acesse o nosso site e nos siga no Facebook e Instagram.

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Como funciona a autenticação de dois fatores?

Senha e nome de usuário são as credenciais tradicionalmente empregadas para garantir acesso a diversos tipos de sistemas. No entanto, o fato é que esta combinação se tornou facilmente descoberta por hackers. Desta forma, a fim de prevenir violações, novos sistemas de validação de identidade surgiram, como a autenticação de dois fatores. Este método opera pela inclusão de uma camada a mais de validação de dados para agregar segurança às contas acessadas via web. Para permitir o acesso, a autenticação de dois fatores exige uma redundância dos dados de uma pessoa. Se você ainda tem dúvidas sobre este sistema, continue conosco. Neste artigo você vai entender como funciona a autenticação de dois fatores. Como é feita a autenticação de dois fatores? Esta metodologia requer que o usuário inclua uma credencial extra para ter acesso a uma conta. Desta forma, garante que apenas o seu titular consiga fazer o login. Um modelo de autenticação de dois fatores que já é velho conhecido de todos nós é aquele requerido pelo banco. Para acessar as principais funções do caixa eletrônico, não basta ter o cartão em mãos. É preciso também inserir senha, códigos em letras e números ou uma digital. Os sistemas online utilizam processos diferentes, mas com a mesma finalidade: impossibilitar o acesso à conta, o que impede hackers e programas invasores de roubarem informações de login. Formas de realizar a autenticação de dois fatores Como você viu, este formato de reconhecimento nada mais é do que uma redundância na validação de credenciais. Assim, pode ser feito de inúmeras formas. A seguir, lhe apresentaremos algumas das principais. 1. SMS O SMS é a mensagem de texto que você recebe através da operadora de telefonia no seu celular. Quando eles são utilizados para a autenticação de dois fatores, após tentar fazer o login online, o sistema envia um código para o seu número, que deverá ter sido registrado na conta anteriormente. Este é um formato bastante básico de autenticação de dois fatores. Portanto, não é o mais seguro em todos os casos. Se o seu telefone estiver em mãos de outra pessoa ou se houver algum programa malicioso instalado nele, a segurança da autenticação de dois fatores por SMS pode ser comprometida. Outro problema deste método é a instabilidade da cobertura telefônica. Se o aparelho estiver sem sinal, será impossível ao titular da conta confirmar a identidade e realizar o acesso. Aplicativos para autenticação Existem nas lojas de app diversos aplicativos desenvolvidos exclusivamente para realizar a dupla autenticação de login. Quando o usuário tenta acessar a conta, ele recebe um código neste app. Somente inserindo o código no sistema será possível logar na conta. Este recurso é uma boa alternativa, pois basta ter uma conexão à Internet, e se o usuário está tentando logar na conta online, ele está conectado à rede. Biometria na autenticação de dois fatores Este formato de autenticação de dois fatores demanda uma prova física de titularidade à conta. O método mais tradicional é pelas digitais, mas também pode ser utilizada a varredura de retina. Embora este seja um dos recursos de maior segurança, não é totalmente isento de riscos. Para acessos mais sensíveis, até mesmo os dados de biometria podem ser copiados e roubados por softwares maliciosos, ainda que isso não seja comum. Gostou? Quer ler mais conteúdos como esse? Acesse o nosso site e nos siga no Facebook e Instagram.

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Na pandemia, tecnologia se tornou chave para sobrevivência do sindicato

A pandemia que assola o mundo desde 2020 mudou uma série de atividades. Todos as empresas e instituições precisaram fazer adaptações em seus formatos de atuação. Afinal, a necessidade de distanciamento social e medidas de segurança para tentar evitar propagação maior do vírus alteraram drasticamente as relações. Não foi diferente com os sindicatos. Na verdade, talvez este segmento tenha sido um dos que mais sofreu. Isso porque ste tipo de instituição se acostumou a fazer as assembleias, debates e votações presenciais. A partir do momento em que não é possível ir à sede e fazer as atividades normalmente e da forma que todos conhecem, adaptações se tornaram necessárias.  Neste contexto, a tecnologia chegou para aliviar algumas das dores do momento e permitir uma sobrevivência para os sindicatos. Como isso foi feito? Venha conosco neste post e conheça as mudanças que ocorreram desde a chegada da pandemia. A relação sindicato-tecnologia na pandemia Apandemia trouxe a necessidade de distanciamento social. Mas, ao mesmo tempo, catalisou a realização de alguns processos que já se encaminhavam. Entre eles, a massificação do uso da tecnologia para reuniões, discussões, etc. Durante este processos, os sindicatos contaram com os avanços e infinitas possibilidades tecnológicas para isso. Por exemplo: para discussões importantes e que envolvam diversos integrantes da determinada classe defendida, as reuniões por videochamada, em aplicativos específicos para tal, tornaram-se a solução ideal. Assim, não foi preciso diminuir a assiduidade ou o número de pessoas envolvidas nos debates. Com uso da tecnologia, isso na verdade se expandiu. Os sindicatos podem passar links dos encontros e atingir, talvez, ainda mais pessoas do que os comunicados para reuniões presenciais. Isso porque, muitas vezes, os afiliados não têm o estímulo para se deslocarem até a sede. Pelos meios virtuais, a atração pode se tornar até mais fácil. Mas não é uma questão só de reuniões e encontros. A sede dos sindicatos é também o espaço para novas filiações, para receber as demandas dos associados etc. Neste caso, o fechamento por conta da pandemia poderia fazer com que esta função se perdesse. Algo que, na prática, amaeaçaria a sobrevivência dessas instituições. Afinal, não só perderiam a capacidade de ter novos integrantes, mas também a possibilidade de recebimento das demandas. Por isso, a criação de métodos para realização destas funções virtualmente ajudaram, também, a salvar o funcionamento deste tipo de instituição. A solução foi abrir a possibilidade de uso do site e de contato virtual para tais demandas. Em alguns casos, a criação de aplicativos também entraram como facilitadores da comunicação. O uso de ferramentas como softwares de gestão, para unir demandas e controlar melhor tudo o que está sendo recebido, também tornou-se uma tendência. Não basta abrir a porta do mundo virtual para o público.É  preciso ter organização e eficiência no recebimento, leitura das mensagens, divisão por temas de interesse, entre outras coisas. Para isso, a construção de um ambiente digital robusto. Tudo com o com uso intenso de tecnologia, é o que salva os sindicatos. Mais um ponto para a tecnologia. Em relação às novas filiações, para os sindicatos era fundamental manter uma certa fonte de renda dentro deste período de crise. Se não houvesse uma forma de atrair mais pessoas de uma determinada classe, os investimentos para aumento do uso de tecnologia, como estamos vendo, talvez não pudessem ser feitos. Por isso, a tecnologia se tornou fundamental para a sobrevivência, já que permitiu a manutenção de um contato próximo e deu segurança aos afiliados de que seguiria havendo apoio e debate. Em momento de crise, no qual a situação financeira da maioria se deteriora, se desfiliar, parar de pagar taxas sindicais, seria uma opção, o que enfraqueceria ainda mais os sindicatos. Por isso, usar a tecnologia para se manter próximo também tem relevância neste sentido. E, claro, a questão da instabilidade profissional traz mais relevância. Um dos pontos para os quais servem os sindicatos é defender os direitos e estar ao lado de trabalhadores de uma determinada classe. Ajuda e apoio a distância Como dissemos, a crise que se abateu sobre o Brasil e o mundo em geral ameaçou empregos. Foram criadas regras de emergência para possibilidade de suspensão de contratos e diminuição de salários, e outras adaptações. Neste sentido, ter o sindicato perto para proteger os direitos é fundamental. Isso não aconteceria caso não houvesse o uso da tecnologia para manter um canal de contato. Resultado: os trabalhadores poderiam se sentir desamparados. E, pior, não teriam a possibilidade de lutar e sem encontrar o sindicato como um aliado. Isso, a longo prazo, aumentaria o risco e dificultaria a sobrevivência destas instituições, já que os profissionais, além de perceberem que não tiveram o apoio, ainda entenderiam que a luta é individual e perderiam a confiança. Sem credibilidade, os sindicatos poderiam morrer. Portanto, a tecnologia serviu para aproximar nesta relação e para fazer os sindicatos se manterem como um aliado em lutas para que os direitos não fossem perdidos, mesmo em tempos de crise e necessidade de ajuste. Em momento de instabilidade, estas instituições precisam encontrar formas de estar ao lado. Sendo assim, seja com maior presença em sites, com a criação de aplicativos, contratação de softwares e ferramentas para debates online, o fato é que a tecnologia surgiu para salvar os sindicatos em tempos de pandemia e distanciamento. Não fosse isso, a sobrevivência estaria ameaçada, já que seria mais difícil a instituição deste tipo cumprir sua missão de amparar e estar ao lado da classe defendida. Gostou deste conteúdo? Acesse outros textos em nosso blog e fique por dentro de variados temas. Além disso, passe por nossos produtos e veja quais soluções oferecemos a você, seu negócio, instituição, etc. Gostou? Quer ler mais conteúdos como esse? Acesse o nosso site e nos siga no Facebook e Instagram.

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5 critérios na hora de escolher um bom software para gestão sindical

Contar com um bom software para gestão sindical é uma excelente forma de superar desafios que esse tipo de instituição enfrenta, reduzindo custos, promovendo a comunicação e potencializando a eficiência de processos internos. Neste texto, vamos apresentar a importância de um software na gestão sindical e 5 critérios que você deve avaliar na hora de escolher um bom sistema. Confira! Qual a importância de um software para gestão sindical? Entre os principais desafios de uma boa gestão sindical temos a redução de custos, as negociações, a comunicação interna e o aumento de arrecadação. Além disso, existem também dificuldades quanto à produtividade e ao gerenciamento de atividades. Realizar essas atividades manualmente, além de exigir muito esforço das partes envolvidas, pode ocasionar em falhas humanas que podem comprometer todos os processos realizados pelo sindicato. Com o auxílio da tecnologia, é possível superar esses desafios e potencializar ainda mais os resultados de sua gestão sindical. Um sistema próprio trará informações em tempo real sobre os processos, fortalecer a comunicação interna e favorecer o controle de dados. Por isso, fazer a escolha certa é fundamental para assegurar os benefícios de um software para gestão sindical e alcançar os melhores resultados. 5 Critérios que você deve avaliar na hora de escolher um bom sistema Além de contar com as funcionalidades que compõem um excelente sistema de gestão sindical, você deve avaliar alguns critérios que servirão de base para assegurar o seu investimento e trazer um retorno satisfatório. Confira 5 pontos que você deve ficar de olho durante a contratação desse sistema. 1. Observe as funções do sistema Todo obstáculo encontrado em uma gestão sindical pode ser solucionado por meio de um sistema próprio para esse tipo de instituição. Para isso, é fundamental avaliar como a ferramenta poderá desempenhar, resolvendo problemas e automatizando processos. Antes de realizar a contratação de qualquer sistema, é crucial identificar as funções do software e como elas podem ser úteis quanto às suas necessidades. Conhecer e compreender Antes de contratar qualquer sistema para auxiliar na sua gestão sindical, é fundamental que você avalie as funções dessa ferramenta para entender como ela poderá ajudar você na superação de desafios. A falta de atenção para esse detalhe pode ocasionar em um sistema com funções que sua entidade não usará — ou que farão falta. Com isso, você terá custos extras para a implementação de recursos por meio da customização. 2. Verifique o foco do fornecedor de software Existe uma grande variedade de fornecedores de softwares no mercado — para os mais diferentes segmentos. Nesse sentido, nada adianta adquirir uma ferramenta considerada eficiente para a sua entidade se ela não foi desenvolvida com o foco nos desafios encontrados pelo sindicato. O ideal é fechar negócio com uma empresa focada no seu segmento. A especialização nas necessidades da gestão sindical é a melhor forma de garantir que o sistema funcionará de acordo com as suas necessidades. Dessa forma, você terá a certeza de que a fornecedora de software trará uma solução alinhada às suas necessidades, trazendo melhorias contínuas aos processos. Além disso, esse tipo de parceria. Assim, você terá a garantia de uma solução alinhada aos obstáculos de entidades sindicais e que trará melhorias contínuas de processos e ficará atenta às mudanças de legislação ou mercado. 3. Avalie o preço e os benefícios Encaixar um investimento no orçamento é um processo que deve avaliar todos os novos custos para evitar o comprometimento das suas operações. O mercado de tecnologia conta com diversas oportunidades de negócio e com faixas de preço que podem variar de um fornecedor para o outro. Antes de tudo, é preciso avaliar se a sua aquisição será benéfica à entidade sindical. Com isso em mente, é possível avaliar melhor as oportunidades existentes no mercado e identificar qual contratação será adequada às suas necessidades atuais. Para nortear melhor a sua pesquisa, procure entender melhor como o sistema poderá beneficiar a entidade sindical, como: – Automação de processos; – Segurança otimizada; – Integração entre departamentos. Outro ponto fundamental que você deve avaliar é quanto ao tempo de implementação do sistema. A extensão desse período pode trazer consequências negativas, comprometendo os seus processos e trazendo prejuízos. 4. Veja se o sistema pode ser personalizável às suas necessidades A personalização é outro critério fundamental para fechar um bom negócio. A adoção de um software para gestão sindical envolve diretamente a forma como esse sistema irá ajudar nos seus processos. Para isso, ele precisa se adequar à realidade da entidade. Muitas ferramentas no mercado não possibilitam a personalização. Por isso, é fundamental fazer uma pesquisa para entender como o sistema irá se adaptar à rotina do sindicato e às suas necessidades. Contar com uma ferramenta customizável é uma garantia de resultados melhores. Com isso, é possível favorecer a adesão das equipes, facilitando a forma como as pessoas envolvidas se adequam à tecnologia. 5. Entenda quais são os parâmetros de segurança da ferramenta Hoje, com a Lei Geral de Proteção de Dados em vigor, a integridade das informações digitais é um assunto extremamente fundamental para o sucesso de qualquer organização. A segurança é um aspecto muito visado por qualquer empresa. A gestão sindical também depende de um bom controle de dados. Com a ocorrência de ciberataques cada vez mais frequentes, contar com um critério de proteção mais robusto é fundamental para evitar prejuízos à imagem do sindicato. Um software para gestão sindical é capaz de armazenar os dados na nuvem — que é um ambiente totalmente favorável para a proteção à integridade das informações virtuais. Além disso, essa ferramenta conta com protocolos de segurança para trazer ainda mais tranquilidade aos usuários. Por isso, é fundamental fazer uma pesquisa no mercado e identificar quais soluções trazem os parâmetros de segurança mais adequados para a proteção dos seus dados. Pronto! Seguindo nossos 5 critérios, temos a certeza de que você será capaz de encontrar um bom software para gestão sindical. Lembre-se sempre de procurar por parceiros confiáveis. Assim, você terá um bom suporte para assegurar o funcionamento do seu

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Gestão sindical: 4 pontos essenciais para sua entidade ter um bom desempenho

Trabalhar na gestão sindical é um desafio bastante interessante. São vários pontos a serem considerados, desde controle financeiro até a colocação em prática de ações relevantes – para proteger os direitos de quem faz parte do grupo e espera da entidade um apoio efetivo nas demandas desejadas. Mas, como fazer com que a entidade se organize bem e tenha, de fato, um desempenho satisfatório na gestão? Alguns pontos são indispensáveis para a gestão sindical e é esse é o tema desta conversa. Falaremos um pouco mais sobre o tema, apresentando alguns dos pontos mais relevantes, que não podem faltar no processo de gestão. Assim, os responsáveis por essa atividade poderão entender ainda melhor como alavancar a organização e o funcionamento do sindicato em que atuam. Crie planejamento e pense no futuro O primeiro passo para que uma entidade tenha futuro é pensar a longo prazo. As atividades feitas hoje precisam resolver problemas atuais, mas também indicar caminhos para ações seguintes. Entender o contexto do setor que o sindicato defende é fundamental para criação deste plano. Quais são as demandas que se formam para o futuro? Como os afiliados do sindicato entendem seus próprios caminhos para os anos seguintes? Juntando as respostas para estas perguntas, os gestores podem criar metas. É preciso ser realista também, não dá para idealizar um futuro a longo prazo sem que as ideias sejam baseadas em uma análise com bases reais. Obviamente, alguns contextos ou fatos específicos podem mudar tudo, e por isso também é importante que a gestão sindical seja feita com margem para manobras e correções. O que não pode acontecer é deixar as coisas acontecerem aleatoriamente, acreditando que tudo dará certo. É preciso incluir as pessoas envolvidas no sindicato e formar planos para que todas entendam que há uma proteção e uma segurança sobre o futuro. Antecipação de problemas e falhas no setor Além de planejar o futuro, os dirigentes que fazem a gestão sindical também precisam ser capazes de antecipar problemas que a classe em questão pode ter. Analisar o futuro não serve apenas para entender as tendências e se preparar para elas. Sempre haverá pedras no caminho e saber reconhecê-las, para ter uma proteção maior, é parte essencial desta função. Para isso, é importante sempre ouvir os afiliados, que estão na linha de frente do segmento em questão e podem ter uma boa visão sobre o que está dando errado, ou pode vir a dar em algum tempo. Por meio do uso de ferramentas de gestão, que comparem atividades de períodos diferentes, por exemplo, é possível perceber se, de um período de tempo para outro (semana, mês, ano), houve queda em determinados indicadores. Se sim, é fundamental entender os motivos e tentar antecipar futuras alterações que sejam perigosas. Conseguir corrigir as falhas de maneira rápida também faz parte de uma boa gestão sindical. Assim, cria-se mais proteção para os afiliados, gerando segurança para que eles sigam cumprindo suas funções e mantenham a confiança na entidade. Se os problemas se repetem ou aumentam, a sensação que se tem é de que o sindicato não faz nada. Neste caso, a gestão estará fadada ao fracasso. Comunicação com os integrantes do grupo A gestão é, também, comunicação. De nada adianta fazer o trabalho se isso não for repassado e conversado com quem faz parte do sindicato. Tudo precisa ser conversado e definido de forma justa. Qualquer ação precisa ser combinada com os integrantes, em uma organização do tipo sindical, é fundamental que haja coesão e democracia nas escolhas. Se não, a essência de um grupo desse tipo se perde. Afinal, se o objetivo é que o grupo se forme para lutar pelos direitos e pelas melhores condições para um determinado setor, não existe gestão monocrática ou que se comunique com poucos para definir o que é o ideal para toda uma classe. Portanto, é sempre importante lançar comunicados, abrir votações e ouvir os diferentes integrantes. Assim, cria-se uma base maior de argumentos para que todo o sindicato funcione. Claro, é difícil que todas as decisões agradem a todos os envolvidos, seja em um sindicato ou em qualquer outro tipo de associação. As pessoas têm suas visões particulares. Mas faz parte de uma boa gestão sindical a comunicação e a possibilidade de que todos os integrantes possam ter sua voz ouvida para que as ideias sejam mais completas e de acordo com o que o setor precisa. Estímulo a novas lideranças Outro ponto que será importante para que o sindicato tenha bom desempenho, e se mantenha assim por longos períodos, é o contínuo estímulo a novas lideranças. A partir do momento que uma pessoa, ou um grupo muito pequeno em termos proporcionais, assume a direção e não abre espaço para outros, a situação começa a se perder. Ter a ideia de que novas cabeças merecem ter espaço para lançar ideias é o que faz um sindicato se estabilizar e ter sucesso por maiores períodos de tempo. Afinal, o tempo passa e as situações mudam. Quando a tomada de decisão fica com os mesmos, é difícil que haja uma adaptação ideal às novas demandas. Isso sem falar no fato de que, visando à criação de uma cultura de participação e de luta pelos direitos de todos os afiliados, é fundamental que o exemplo venha de cima, com os responsáveis pela gestão abrindo espaço para que diferentes grupos se manifestem em condições de igualdade com os demais. Se o clima na gestão for de abertura e convivência, isso significa que a gestão sindical está no caminho certo para ter o melhor desempenho, entregando as soluções ideais para seus afiliados. Com isso, chegamos ao fim de nossos pontos. Cada sindicato tem sua característica, obviamente. Mas esses tópicos são inerentes ao bom desempenho de uma gestão sindical. Sem eles, a tendência é de que o trabalho não seja o ideal. Gostou? Quer ler mais conteúdos como esse? Acesse o nosso site e nos siga no Facebook e Instagram.

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Mitos da contribuição sindical e as verdades sobre ela

Com a Reforma Trabalhista de 2017, esse tributo perdeu seu estatuto de obrigatório. Mas ainda segue sendo fundamental para a força dos sindicatos no Brasil. É preciso, no entanto, olhar para além dos mitos da contribuição sindical criados nos últimos anos. As novas normas referentes à contribuição ainda causam algumas dúvidas, tanto nos trabalhadores quanto nos empregadores. Sendo assim, montamos este texto com os mitos da contribuição sindical e verdades sobre a nova forma de arrecadação desse imposto. O que é a contribuição sindical? A contribuição sindical é um tributo que está previsto na Constituição Federal e na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Ela é recolhida anualmente e tem como objetivo financiar as atividades dos sindicatos representantes da categoria profissional do trabalhador. Até 2016, essa foi uma das principais fontes de arrecadação dos sindicatos. Seu caráter de obrigatoriedade se estendia a todos os trabalhadores, mesmo para aqueles que não faziam parte de algum sindicato. Dessa forma, os valores recolhidos pela contribuição sindical custeiam as entidades sindicais como forma de garantir as ações de proteção trabalhista e mantê-las ativas. Por exemplo, sustentar o Fundo de Amparo ao Trabalhador. Esse fundo é administrado pelo Ministério do Trabalho, sendo utilizado para bancar o pagamento dos benefícios concedidos aos trabalhadores (seguro-desemprego e abonos salariais) e para financiar iniciativas de geração de postos de trabalho, renda e emprego. Como é feita a contribuição sindical? A contribuição sindical é feita anualmente. Seu valor corresponde a remuneração referente a um dia de trabalho dos profissionais com carteira assinada. Esse valor é descontado diretamente da folha de pagamento pelas empresas e depois repassados a federações, confederações, sindicatos ou qualquer instituição que representa uma categoria de profissionais. É importante salientar que, como o valor da contribuição é baseado no salário do trabalhador, ele varia conforme o salário, sem a inclusão das horas extras feitas pelo trabalhador. Essa questão derruba um dos mitos da contribuição sindical mais disseminados. A contribuição sindical é um pagamento em duas etapas. Primeiro, as empresas descontam os valores do tributo da folha de pagamento do colaborador no mês de março. No mês de abril, as empresas recolhem esses valores através do pagamento da Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical (GRCSU). Sendo que, o valor da guia é referente ao que foi descontado do salário dos trabalhadores. A contribuição sindical depois da Reforma Trabalhista A Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17) começou a vigorar em novembro de 2017. Ela alterou vários artigos da CLT e que versavam sobre as relações de trabalho. Uma das alterações diz respeito sobre a obrigatoriedade do recolhimento e pagamento da contribuição sindical dos trabalhadores e das empresas. Dessa forma, o pagamento da contribuição sindical perdeu sua obrigatoriedade. Agora, o funcionário precisa comunicar à empresa o seu desejo de contribuir com o sindicato da sua categoria. Só assim, poderá ser descontado um dia de salário da folha de pagamento do mês de março para repasse aos sindicatos. É importante salientar que, como a Reforma Trabalhista aboliu a contribuição sindical, ela tornou o seu pagamento opcional. Assim, o trabalhador decide se quer ou não contribuir com os órgãos representantes da sua categoria. Nos casos em que os profissionais optam por manter a contribuição sindical, a responsabilidade pelo recolhimento e repasse continua sendo do empregador. A forma de recolhimento não sofreu alterações, continua sendo feita por desconto na folha de pagamento e posterior pagamento da guia. A Reforma Trabalhista também terminou com as consequências jurídicas aplicadas ao não pagamento da contribuição sindical. Antes de 2017, o não recolhimento poderia acarretar processos e punições para o empregador, como a cassação do alvará de funcionamento. Como a contribuição passou a ser opcional, o empregador fica livre dos processos pelo não recolhimento desses valores. Desde que, o trabalhador não tenha expressado sua vontade de fazer a contribuição sindical. Além disso, o texto da Reforma Trabalhista também impede que as convenções e assembleias coletivas dos profissionais imponham a contribuição obrigatória aos trabalhadores. Como a contribuição sindical é distribuída De acordo com a CLT, os valores arrecadados através da contribuição  são divididos entre diversas organizações do setor. Sendo que cada tipo de instituição recebe um percentual diferente. Para derrubar alguns mitos da contribuição sindical espalhados por aí, é preciso detalhar essa dinâmica. A divisão é feita da seguinte forma: – 60% vão para sindicatos de base; – 15% para as federações sindicais; – 10% ficam com as centrais sindicais; – 5% com as confederações sindicais; – 10% vão para a Conta Especial de Emprego e Salário, que faz parte do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Contribuição Sindical Rural A Reforma Trabalhista também alterou a contribuição sindical rural. A partir de 2017 ela também passou a ser opcional, sendo que o trabalhador rural precisa fazer uma declaração formal indicando seu desejo de contribuir com os sindicatos. O cálculo para determinar o valor da contribuição sindical rural não é feito com base no salário, mas em relação ao valor de mercado da propriedade, o Valor de Terra Nua e Tributável. Para as Pessoas Jurídicas, o cálculo da contribuição sindical é igual à parcela do capital social da propriedade. No primeiro caso, a data limite para o recolhimento é 22 de maio de cada ano. Já no segundo, o prazo vai até 31 de janeiro. As contribuições são destinadas à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, órgão que representa os sindicatos rurais brasileiros. Contribuição Sindical Patronal Os sindicatos patronais são as instituições que representam os empregadores e que buscam benefícios para a categoria, como melhores condições para a produção e redução de custos. Antes da Reforma Trabalhista, a contribuição sindical patronal também era obrigatória a todos os empregadores. Seu cálculo leva em consideração o capital social da empresa. Ou seja, o valor da empresa no ano anterior é a base para determinar os valores a serem pagos referentes a contribuição. O percentual cobrado varia de acordo com o tamanho da empresa, por isso, as alíquotas variam entre 0,02% e 0,8%. O pagamento da contribuição sindical patronal é feito em janeiro. Depois da

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Qual a importância do sindicato manter o cadastro atualizado dos associados?

O sindicato é uma associação que faz o cadastro para representar os interesses econômicos e profissionais de um determinado grupo de pessoas pertencentes a uma mesma classe. Eles no século XVIII, numa movimentação dos próprios trabalhadores em busca de seus direitos. Através dessa organização, vários direitos foram adquiridos. E realizar o cadastro é uma parte fundamental em todo o processo. Pois é, pois é através dele que o associado garante benefícios como: respaldo jurídico, cursos, auxílio na luta por direitos e vários outros. Não basta, porém, apenas fazer o cadastro. É importante mantê-lo constantemente atualizado. A razão para isso vem de diversos motivos, os quais passaremos a antender melhor ao longo deste texto. Venha conosco! Arrecadação atualizada Quando uma empresa de um setor muda, fecha ou uma nova abre, todos os dados são alterados diretamente nos dados da Receita Federal. Mesmo com a reforma trabalhista de 2017, que tirou a obrigatoriedade da contribuição sindical, a associação ainda precisa de verba para funcionar. E o valor desta contribuição é calculado com base no salário que o profissional recebe. Com os dados desatualizados, esse valor pode passar a ser maior ou menor do que deveria. O que, claro, pode afetar diretamente o funcionamento da associação como um todo. Manutenção de dados importantes Outro motivo importante para o sindicato manter os dados atualizados, é que é através deles que vários benefícios são concedidos. Se alguém tiver direito a uma aposentadoria especial, por exemplo, é necessário comprovar o tempo especial. Mas isso não será possível caso o cadastro não esteja em dia, o que prejudica bastante o associado. Mais um motivo bastante importante, é que a associação deve sempre acompanhar de perto as condições de trabalho dos seus associados. Para isso, podem ser feitas análises, visitas à empresa, e até mesmo envio de notificações caso seja notado algum problema. Mas se o associado trocou de empresa, por exemplo, e isso não foi atualizado, não será possível realizar nenhuma das atividades citadas. Garantia da comunicação A comunicação da associação com os seus associados é o pilar que dá força a qualquer organização. Realizar reuniões frequentes para debater sobre os assuntos de interesse de uma classe é o que faz o progresso acontecer. Contudo, se dados básicos dos associados como telefone e e-mail não estiverem atuais, a comunicação fica bastante difícil e às vezes inexistente. Fator que pode ser facilmente evitado se o cadastro estiver bem atualizado. Manter todas as informações dos associados é, enfim, uma tarefa básica. Mas é extremamente crucial para a tomada de decisão de qualquer sindicato. É sempre importante lembrar que o maior prejudicado em problemas assim é o próprio trabalhador. Isso jamais deve acontecer, o sindicato deve sempre prezar pelo bem do profissional e não prejudicá-lo. Executar, não só todas as atualizações de cadastro mas como todas as tarefas de uma organização sindical manualmente pode se tornar uma grande dor de cabeça. É pensando nisso, que a Pandora soluções desenvolve os melhores softwares para a gestão de entidades sindicais. Gostou? Quer ler mais conteúdos como esse? Acesse o nosso site e nos siga no Facebook e Instagram.

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