Votação On-line

Regulamento e tecnologia: caminhos para recuperar a legitimidade das eleições das diretorias sindicais

Há mais de um século, os sindicatos têm sido fundamentais na luta e na conquista de diretos trabalhistas no Brasil. No entanto, nos últimos anos, essas organizações estão sofrendo com contestações em torno de suas legitimidades representativas. Muitos desses questionamentos têm como mote principal o levantamento de dúvidas sobre as eleições das diretorias sindicais. Um dos principais pesquisadores do tema no país, o doutor em direito – Clóvis Renato Costa Farias, analisou o atual cenário e propôs soluções para a retomada da legitimidade sindicalista junto aos associados e à sociedade civil em artigo intitulado “Movimento sindical: autorregulação pluralista das eleições democráticas”.   Os problemas mais comuns nas eleições das diretorias sindicais No âmbito da identificação de problemas existentes nas eleições das diretorias sindicais, o especialista apontou problemas relacionados à informação, pluralismo e democracia como os principais gargalos destes processos. Segundo Farias, tais problemas se apresentam – na prática – a partir de situações como:  desatualização e escusa da publicidade da lista de votantes em período razoável para impugnações pelos filiados; formações não paritárias e favoráveis à diretoria/situação, mesmo quando concorrente, das comissões eleitorais; e grande carência de informações estatutárias e sobre a situação dos filiados quanto ao cumprimento dos prazos que garantam o direito de votar e ser votado. Tais observações, feitas a partir de experimentações de campo entre os anos de 2008 e 2015, ressoaram algumas das principais preocupações de sindicalistas engajados, de fato, em suas causas. Além disso, já são espécies de mantras repetidos insistentemente pelos críticos que visam diminuir a importância do sindicalismo como prática, a partir de casos – pontuais ou não – destas naturezas. Para sair dessa situação de descrédito não há outra alternativa senão o aprimoramento de processos nas eleições sindicais. Aprimoramentos estes que não apenas garantam a segurança e lisura dos pleitos, mas também ofereçam uma resposta estruturada aos questionamentos da sociedade civil.   A tese da Constituição Eleitoral Sindical  Defensor da liberdade de atuação e organização sindicalista, Farias não vê na criação de leis arbitrárias por parte do Estado (nem tampouco no aumento da intervenção judicial em sentido amplo) uma alternativa viável para a resolução dos gargalos presentes nas eleições das diretorias sindicais. De acordo com o acadêmico, uma retomada da percepção de legitimidade dos sindicatos deve passar necessariamente pela criação de um conjunto de normas criadas e delimitadas pelo próprio sindicalismo. Algo que ele definiu como ‘Constituição Eleitoral Sindical’. “Observa-se ser imprescindível o delineamento analítico sobre um microssistema normativo autônomo, escalonado, para tratar sobre eleições sindicais, o qual inexiste no Brasil, mas que se entende salutar, preventivo e pacificador de conflitos sindicais, assim como viabilizador da efetividade dos direitos fundamentais de quarta dimensão, em especial, informação, democracia e pluralismo”, afirmou – antes de complementar com aspectos mais técnicos ligados à legislação. “Outro paradigma seguido, para facilitar a aplicação facilitada pelos atores sociais e pelo Poder Público, foi o da elaboração de uma Constituição Autônoma sobre eleições sindicais, norma supraestatutária, a ser seguida pelas entidades e reconhecida pelo Estado, a qual se pretende aplicar interpretações similares às adotadas pela Nova Hermenêutica Constitucional no Neoconstitucionalismo, traçando-se um paralelo com o sistema normativo sindical autônomo e as normas de repetição obrigatória nos Estatutos, para que seja viabilizada ao máximo a emancipação das entidades e respeitada a Liberdade Sindical”.   O papel da Pandora e da inovação tecnológica neste processo A criação de normas que balizem a realização e a fiscalização das eleições das diretorias sindicais é um passo fundamental para a recuperação da legitimidade dessas organizações. Somente essas diretrizes, no entanto, não são – por si só – capazes de oferecer o caráter de completude de informação e pluralidade de participação sugeridas por Clóvis Farias. Para ser democrática, de fato, a eleição de um sindicato deve garantir que todo aquele associado apto a votar saiba quando e como fazê-lo. Neste sentido, utilizar ferramentas de comunicação digital – como e-mail marketing, mensagens individuais no WhatsApp, posts em redes sociais e, claro, publicização no site – são práticas indispensáveis.  Para executá-las, porém, é preciso manter uma lista constantemente atualizada sobre as informações cadastrais dos associados. Solução que a Pandora, pioneira na digitalização dos sindicatos brasileiros, já oferece há décadas. Além de oferecer o acesso universal a informações sobre as eleições das diretorias sindicais, as organizações têm – cada vez mais – sido chamadas a facilitar a realização do voto oferecendo modalidades múltiplas capazes de se adaptarem às condições de cada indivíduo. A boa notícia para as entidades é que, criado durante a pandemia do novo coronavírus, o Sistema Panágora tem facilitado significativamente a resposta a essa demanda. Ao permitir votações seguras e eficazes nas modalidades remota e híbrida, a solução permite que associados possam participar do pleito sem necessariamente terem de se locomover à sede sindical na data da eleição. Tal prerrogativa, aumenta – na prática – o engajamento da base em relação ao processo. Algo que, invariavelmente, faz crescer o sentimento de representatividade e, por conseguinte, a percepção de legitimidade da eleição realizada. Sendo assim, acreditamos que a união da tecnologia oferecida pela Pandora e o aparato regulatório proposto por Farias consiste em uma estrada consistente a ser percorrida para a recuperação do prestígio dos sindicatos junto à sociedade. Prestígio este que é central para a continuidade desta atividade de importância – histórica e contemporânea – na luta pelos direitos trabalhistas em todas as esferas, segmentos e modalidades empregatícias.

Regulamento e tecnologia: caminhos para recuperar a legitimidade das eleições das diretorias sindicais Read More »

Fraude nas eleições do Sind-Saúde/MG: conheça os detalhes do pleito

Uma eleição realizada pelo Sind-Saúde/MG no último mês de outubro teve seu resultado suspenso ao apresentar irregularidades de natureza fraudulenta em seu pleito. Na ocasião, pessoas que – na prática – não estariam aptas a votar, acabaram constando entre os votantes. Como responsável pela tecnologia com a qual a eleição online foi realizada, a Pandora rapidamente se prontificou a identificar possíveis falhas de segurança que pudessem ter sido burladas de modo a macular o processo. Hoje, munida de informações detalhadas, a direção da empresa se prontificou a responder questões que detalham a eleição do Sind-Saúde/MG. Além disso, em seu posicionamento, a Pandora se dedicou a oferecer uma resposta aos seus clientes sobre as medidas que adotará com o objetivo de aumentar ainda mais os mecanismos de segurança do Panágora. Confira abaixo o posicionamento: Blog – Houve fraude na eleição do Sind-Saúde/MG? O que aconteceu de fato? Mauro Kohan em nome da Direção da Pandora – Acredito que sim pois foi encontrado 151 votos de um mesmo IP em ordem alfabética e com intervalos curtos de tempo. Acredito que a pessoa ou as pessoas que fraudaram dispunham tanto da lista de votação que foi entregue às chapas como acesso a um banco de dados com informações pessoais do votante, pois na maioria das vezes acertou-se as perguntas na primeira tentativa  Dentre estas 151 pessoas foi informado que um estava falecido e outro em estado vegetativo aumentando a probabilidade de fraude. Blog – Quais fatores permitiram que essa fraude ocorresse? Direção da Pandora – Existem inúmeras formas, em sistemas de votação eletrônica, de se identificar o votante, e o Panágora implementa várias delas, sendo as mais relevantes a chamada dois fatores, identificação por perguntas de dados pessoais e a tele presencial. No primeiro caso o votante deve informar alguns dados cadastrais (o mais comum é CPF ou matrícula e data de nascimento). Uma vez vencida essa etapa, o votante recebe por e-mail ou SMS em conta ou celular previamente cadastrados, uma mensagem (token identificador) que lhe abre a autorização de votar. No segundo caso, informa-se apenas o CPF e, uma vez que esse é encontrado no cadastro, o sistema prossegue a identificação com algumas perguntas (nome da mãe, empregos anteriores, processos judicias e outras similares). As respostas são verificadas em bancos de dados públicos. A autorização de votar é concedida ou não em razão de uma calibragem do rigor com que se checam as respostas. No terceiro caso o eleitor digita seu CPF e é encaminha para uma fila de uma ‘mesa virtual’ em uma videoconferência com um presidente de mesa e secretário mais fiscais se as chapas quiserem. Nesta videoconferência o eleitor mostra seu documento por com foto e tanto o presidente da mesa quanto o secretário validam e liberam para voto caso esteja tudo ok. Esse método, que procura reproduzir a eleição tradicional chama-se tele presencial. Em todos os 3 tipos, caso o votante não consiga se identificar, lhe é dada a possibilidade de votar em separado. Isso significa que pode votar, mas seu voto, para ser computado, depende de posterior verificação da efetiva identidade do votante pela comissão eleitoral. Se esse for julgado apto, o voto passa a fazer parte do conjunto de votos a apurar, sem diferenciação com os demais. Caso contrário, é descartado. A função do voto em separado é não punir o votante apto em razão de cadastro desatualizado ou dificuldades em usar o sistema. É evidente que a identificação por dois fatores é mais precisa. Porém para que seja usada, é necessário um cadastro de votantes de boa qualidade, com dados recentemente validados, em especial as informações para contato, telefone e e-mail. Caso contrário, há um percentual muito alto de votos em separados, atrasando a apuração. Achávamos que quando há dúvidas sobre a qualidade do cadastro, a identificação por perguntas passa a ser mais indicada, mas depois da experiência em Sind-Saúde/MG suspendemos este método até ter um diagnóstico mais preciso de como isto ocorreu. Blog – Porque esta autenticação foi escolhida? Direção da Pandora – O Sind-Saúde/MG tinha menos de 20% das pessoas com dados de celular ou e-mail e estes dados eram antigos e não confiáveis e principalmente acreditamos que não teríamos problemas.  Esta eleição não teve quórum num primeiro turno e teve uma quantidade absurda de votos em separado (quase 50%) e a nós em conjunto da comissão eleitoral resolvemos facilitar a votação permitindo votar quem acertasse 3 das 4 perguntas pois no primeiro turno era necessário acertar todas. Esta foi a forma que encontramos de tornar o processo viável.  A partir do ocorrido, no entanto, estamos buscando formas de aprimorar a autenticação por perguntas de modo a permitir que nossa votação online siga sendo acessível a todos os sindicatos ao mesmo tempo em que aumentamos a segurança da votação online.  Blog – Como encontrar um equilíbrio, nas próximas eleições, entre a busca por oferecer maior acessibilidade sem deixar de ter o maior rigor possível com as ferramentas antifraude? Direção da Pandora – Quanto à autenticação por perguntas definimos junto com a BIGDataCopr reconfigurar o questionário para 5 perguntas obrigando no mínimo 4 acertos. Em caso de erro em perguntas óbvias como é o caso do nome da mãe, o votante é automaticamente considerado como em separado. Pode votar, mas sua identificação será verificada pela comissão eleitoral. Além disso, implementamos nesse tipo de autenticação algumas medidas complementares como maior tempo entre tentativas, proibição de duplicidade de número de celular, etc. Blog – Você considera que questões como essas, infelizmente, fazem parte do processo de aprendizado para empresas que – como a Pandora – estão se propondo a revolucionar de maneira positiva a forma com que as entidades sindicais elegem seus representantes? O que a Pandora aprendeu com este episódio? Direção da Pandora – Acredito fortemente que as eleições online são mais seguras, mais baratas, mais abrangentes e mais democráticas que as eleições tradicionais. Por isto, temos um departamento na Pandora especializado neste segmento. Nós somos uma empresa de TI com atuação praticamente

Fraude nas eleições do Sind-Saúde/MG: conheça os detalhes do pleito Read More »

Quem deve realizar a apuração da urna eletrônica? Prestador ou comissão eleitoral?

Utilizada desde 1996, a urna eletrônica é um mecanismo responsável por acelerar o processo de apuração de votos no país. Ela permite uma maior segurança no que se refere à proteção dos dados do pleito. Além disso, proporciona que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tenha acesso aos resultados finais em um menor espaço de tempo. A praticidade e da agilidade na transmissão de informações que ela proporciona é inegável. Apesar disso, o funcionamento das urnas eletrônicas ainda convive com dúvidas. Afinal, de que modo a confiabilidade dos dados armazenados na urna é assegurada com precisão? Como funciona a apuração dos votos? Quem são os responsáveis por essa apuração? Entenda a seguir um pouco mais sobre o processo de apuração dos votos na urna eletrônica. Armazenamento e contagem dos votos Microcomputador de uso exclusivo para as eleições, a urna eletrônica é caracterizada por ser um equipamento resistente. Outras características são: as pequenas dimensões; a leveza; os dispositivos de segurança; e a autonomia de energia. A urna é composta por dois terminais. Um deles é destinado aos mesários, portanto chamado de terminal do mesário. O outro é destinado ao eleitor, sendo chamado de terminal do eleitor. No terminal do mesário ocorre a identificação e a autorização do eleitor a votar, enquanto no terminal do eleitor o seu voto é registrado numericamente. Antes do início de qualquer votação é efetuada a impressão, pela urna eletrônica, de um relatório conhecido como zerézima. Esse documento tem a finalidade de comprovar que não foram computados votos no equipamento até aquele momento. Para tanto, traz a lista de todos os candidatos registrados na urna. Esse procedimento deve ser conduzido pelo presidente da seção eleitoral, testemunhado pelos mesários que irão atuar na seção, assim como de fiscais dos partidos políticos participantes da eleição. Após ser impressa, a zerézima deve ser assinada pelos presentes. Após o término do horário de votação, cabe ao presidente da seção digitar uma senha na urna para concluir o processo. Nesse sentido, é por meio do registro digital do voto (RDV), o arquivo onde estão armazenados os votos registrados pelos eleitores, que vai ser gerado o chamado boletim de urna (BU). Trata-se do relatório onde vão constar todos os votos da seção, incluindo brancos e nulos, bem como dados da seção, identificação da urna e quantidade de eleitores que votaram naquela respectiva seção. Processos garantem segurança do pleito Ele deve ser impresso e também gravado em uma mídia de memória, como flashcards, visto que as urnas não possuem acesso à internet. Cada arquivo armazenado na mídia conta com uma assinatura digital criptografada, garantindo a maior segurança desses dados. Assim como a zerézima, uma das vias do BU deve ser encaminhada para a junta eleitoral encarregada daquela seção. Do mesmo modo, os dados de cada urna eletrônica também são codificados em mídias de memória, que são levadas para algum ponto em que se possa acessar a rede privativa da Justiça Eleitoral, dispensando a necessidade de se transportar a urna eletrônica para a totalização dos votos. Com a conclusão da verificação de autenticidade dos dados armazenados nas urnas, esses dados são encaminhados, por redes próprias de transmissão, para o respectivo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Nele, as informações são retransmitidas para o TSE, em uma rede privada de conexão que envolve os locais de votação, cartórios eleitorais, TREs estaduais, para a contabilização dos resultados. Na apuração de votos dos demais cargos, como deputados, senadores e governadores, a contagem é feita nos servidores dos TREs. Gostou? Quer ler mais conteúdos como esse? Acesse o nosso site e nos siga no Facebook e Instagram.

Quem deve realizar a apuração da urna eletrônica? Prestador ou comissão eleitoral? Read More »

Qual o papel da comissão eleitoral no processo de votação on-line?

O momento de uma eleição é sempre conturbado e cheio de afazeres, seja uma eleição para cargo público ou para ocupar posições importantes dentro de uma empresa. Mas você sabe qual o papel da comissão eleitoral no processo de votação on-line? Essa é uma pergunta que muitas pessoas fazem, e com a agilidade em que o nosso mundo está mudando, muitos não estão acompanhando o poder que a tecnologia oferece de mudar espaços e atividades. Se antes era necessário estar presente no local para acompanhar a votação ou averiguar os votos, agora basta ter acesso à internet para poder votar e conferir o resultado das eleições. O processo ficou muito mais fácil, não é mesmo? Continue acompanhando o texto e saiba qual é o papel da comissão eleitoral no processo de votação on-line. O que é mesmo uma comissão eleitoral? Antes de continuar com o conteúdo, é imprescindível que você saiba o que é a comissão eleitoral. Sempre que falamos sobre esse assunto, muitos brasileiros acabam se distanciando, seja por falta de conhecimento ou até mesmo por receio de exposição política. Entretanto, conhecer o sistema de votação e eleição é uma das maneiras de assegurar que as etapas estão sendo cumpridas e verificadas. E é exatamente para isso que existe uma comissão eleitoral. É por meio dela que todas as regras e parâmetros da eleição são constituídas. Essa comissão fica responsável por acompanhar a candidatura de cada pessoa, garantindo que as promessas e conversas estarão de acordo com o que é possível prometer. A ação desse grupo é para garantir que cada um tenha o direito de escolher em quem votar e que as propagandas estejam de acordo com as diretrizes liberadas. Portanto, é fundamental que o trabalho desenvolvido pela comissão eleitoral seja respeitado por todos. Existe um processo de votação on-line? Você com certeza começou a se questionar sobre o voto on-line no Brasil, não é mesmo? Por enquanto essa solução ainda não está disponível para as eleições para presidente, governador ou prefeito. Entretanto, quando falamos de eleições dentro das empresas ou até mesmo para participar de grupos importantes, como a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), é possível que a empresa utilize uma plataforma para eleger os próximos representantes, de forma mais simples e ágil. Como é o voto no Brasil? Atualmente, os votos ainda são presenciais, fator que faz muitas pessoas se deslocarem no dia da eleição. A última votação de âmbito nacional ocorreu em 2020, momento em que os estados elegeram prefeitos e vereadores. De acordo com dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), existem 147,9 milhões de eleitores no Brasil. Uma boa quantia, não é mesmo? Gostou? Quer ler mais conteúdos como esse? Acesse o nosso site e nos siga no Facebook e Instagram.

Qual o papel da comissão eleitoral no processo de votação on-line? Read More »

Passo a passo para se preparar para uma assembleia on-line

Já é parte da rotina dos condomínios efetuar assembleias para a resolução de pendências e de tomada de decisões. Ao passar dos anos, tem sido cada vez mais procurada pelos administradores condominiais a realização de uma assembleia on-line. Afinal, a modalidade oferece mais praticidade e contorna as normas de isolamento social. Este tipo de modalidade é normalmente conhecida como a Assembleia Virtual, podendo ser chamada também de Assembleia Digital e/ou Assembleia On-line. Com uma ferramenta de software para condomínios, esta assembleia on-line de condomínios apresenta a mesma disposição de performance de uma presencial. Ela ultrapassa qualquer barreira física e, assim, torna-se uma incrível dissolução para os enfrentadores de problemas com presenças, objetividades e organizações ambientais. É possível que você se identifique com algumas dessas preocupações corriqueiras em seu sindicato… Se este for o caso, saiba que a assembleia on-line é a escolha ideal! Quer saber mais sobre o tema? Este artigo trará passo a passo sobre como se preparar para uma assembleia on-line. Venha conosco! Legalizando a Assembleia On-line Tenha atenção antes de iniciar os trabalhos para implementar a sua assembleia online. Em primeiro lugar, revise a Lei 14.010/20, chamada de Lei da Pandemia. Esta citava em seus artigos que a realização de assembleia on-line em condomínio precisará estar prevista na Convenção de Condomínio. Porém a lei possuía apenas validade limitada até o dia 30 de Outubro de 2020. Contudo, ao fim da vigência da lei, ocorreram diversos questionamentos a respeito da legalidade da assembleia virtual pelos administradores do mercado condominial. Certamente, as assembleias on-line não são proibidas por lei.  Logo, apesar do fim da Lei 14.010/20 (Lei da Pandemia), ainda podem utilizar esta modalidade. É necessário atentar-se a dois quesitos essenciais: a assembleia on-line não poderá ser proibida pela Convenção de Condomínio e, também, indica-se que esta esteja prevista na própria convenção condominial. O outro é a disponibilidade de ferramentas de garantia de validade jurídica da assinatura eletrônica de todos os participantes presentes. Ao manter estes critérios no dia a dia, as manifestações de cada participante poderão ser realizadas por qualquer recurso eletrônico com indicação prévia do administrador condominial. Passo a passo de como fazer a Assembleia On-line A assembleia on-line pode funcionar a partir de um aplicativo ou por um software para administração de condomínios. Estes,s possibilitam que os moradores notem de conhecimento a respeito das inquisições do seu condomínio de maneira totalmente digital. Sendo assim, a assembleia será executada automaticamente. E, dessa forma, ocorrerá a contabilização do quociente de votação. Contudo, para que suceda de maneira correta e organizada, atente-se a alguns quesitos. Observe questões como as pautas. Tente iniciar com pautas simples e leves para que não sejam geradas maiores discussões. Isso gerará ótima aceitação dos moradores. Outra questão a respeito do edital e da convenção é tomar como primeiro passo a alteração da Convenção do Condomínio. Isso te ajudará a formalizar as assembleias on-line como regra, sem reuniões presenciais para manter o distanciamento social. A aprovação da alteração, porém, deve ser colegiada. Serão necessários votos de 2/3 dos condôminos! Nas votações, é imprescindível o uso de certificado digital. Pois cada condômino deve ter uma assinatura eletrônica. Este recurso servirá como garantia de maior segurança contra os riscos de fraudes. Além disso, irá conceder autenticidade legítima dos votos dos moradores. Esta assinatura eletrônica citada, têm como função garantir a segurança, pois por meio de uma pauta simples obterá resultados maiores de produtividade e que serão realizados em ambientes virtuais para compor uma flexibilidade e total autonomia para todos os moradores. Tipos de Assembleia On-line Há quatro tipos de assembleia on-line, podendo ocorrer variações de administradores e de ferramentas que são utilizadas. • On-line: esta acontece ao vivo (live), através da ferramenta de vídeo chamada, ou por algum sistema eletrônico, no qual os condôminos apenas digitam por um chat. • Digital: pode ocorrer a duração de mais de 24h, feita em ambientes digitais (sites e/ou aplicativos), os moradores irão efetuar o acesso no prazo estabelecido para debates e deliberações. Este ambiente virtual conterá, por exemplo, os conteúdos de cada pauta, aba para videoconferência, fóruns de debates, arquivos de apoio, enquetes etc. • Híbrida: é a assembleia ao vivo (presencial), porém paralelamente ocorre a virtual, mas os debates e deliberações são presenciais. • Híbrida: esta utiliza o conceito da assembleia ao vivo, mas procede como uma deliberação prévia da assembleia presencial, todos os itens que contém nas pautas serão conversados, votados, e podendo gerar procurações para serem transportadas à assembleia ao vivo. Beneficiamentos da Assembleia On-line As assembleias condominiais têm por objetivo debater e deliberar sobre as situações do dia a dia de cada morador. Sabendo disso, a assembleia on-line replica um método idêntico ao utilizado no espaço físico. A única diferença é a eficiência e praticidade do ambiente virtual. Há variáveis benefícios para quem usufrui desta modalidade, veja a seguir. Aumento de participação dos moradores Em razão dos condomínios terem adotado a modalidade de assembleia on-line, ocorreram aumentos gradativos à participação dos condôminos nas reuniões virtuais, pois mesmo antes da pandemia, a maioria dos moradores estava em horários de trabalhos ou exaustos ao chegar em seus lares, e não teriam energia para ir até à sala de reunião, e durante a pandemia, também não está sendo diferente. Por isso, é preferível optar pela assembleia on-line, porque são práticas, rápidas, organizadas e mantêm o distanciamento social para este momento. Um exemplo, a assembleia foi marcada para sexta-feira à noite, porém quatro moradores estarão em viagens a trabalho, um de férias e outro está doente. Na assembleia digital não terá problemas quanto a não participação, pois estes moradores poderão obter acesso à assembleia on-line por meio dos dispositivos eletrônicos dos locais que estiverem. Economize tempo e dinheiro Pela assembleia on-line sendo implementada no condomínio será visualmente compreendida, que ocorrerá a diminuição, e até mesmo eliminação de gastos avulsos, sobre locação de cadeiras, e quaisquer outros materiais que são necessários para as reuniões presenciais. E além de tudo, não haver a necessidade de estar presente presencialmente, assim economizará tempo para

Passo a passo para se preparar para uma assembleia on-line Read More »

Votação Telepresencial: conheça todos os prós e contras

A votação telepresencial, como todas as novas plataformas tecnológicas existentes, se tornou um formato mais comum e bastante utilizado, seja para eleições condominiais, em sindicatos etc. Neste estilo, que como o nome já diz, mistura o uso dos meios digitais, mas também exige certo contato entre pessoas para que a votação seja válida, alguns prós e contras surgem, como em todas as atividades da vida. Mas quais são as vantagens e as desvantagens de apostar nas votações telepresenciais. Este é o tema que será tratado a seguir, mostrando alguns pontos relevantes da questão. Depois disso, ficará mais fácil para quem está pensando em investir neste tipo de sistema definir se vale a pena, ou não, colocá-lo em prática nas suas deliberações e eleições. Prós e contras da votação telepresencial Para começar, falaremos sobre os pontos positivos, os grandes benefícios gerados para quem resolve implementar a votação telepresencial. Antes disso, vale deixar claro que todos os fatores citados aqui dependem de uma escolha correta da plataforma a ser instalada. Um produto de qualidade e com funcionalidades múltiplas é essencial. A opção por um modelo mais limitado, de menor capacidade técnica, acaba gerando problemas e não entrega as vantagens que serão consideradas a seguir. Prós Segurança O primeiro grande benefício da votação telepresencial é garantir que, de forma idônea e segura, o indivíduo ou grupo com direito a voto não o perca por conta de questões logísticas. Então, se por qualquer razão (e em tempos de pandemia, há ainda mais razões) não for possível comparecer a um local físico de votação, o sujeito tem uma boa opção para exercer seu direito. Outra vantagem do telepresencial, no que diz respeito a votações fechadas em formato online, é a maior capacidade que todos os participantes têm de acompanhar o que está acontecendo. Afinal, há formas de captar imagem e sons da mesa de votação e, tanto votante quanto o responsável por controlar o processo (o presidente da sessão, digamos), têm suas atividades controladas. Isso evita qualquer risco de fraude e o fato de ter a gravação de imagem e de som garante que, em qualquer situação de contestação, seja possível voltar nos vídeos e áudios para analisar o fato. Isso gera, ainda, maior tranquilidade em termos legais, já que qualquer judicialização de uma votação tem meios, a partir do que foi gravado, de ser provado. Seja o ponto de quem está reclamando ou de quem está se defendendo, a justiça será feita e o controle é total por parte dos participantes. E se está pensando que isso pode levar a uma desvantagem, que seria o risco de vazamento de informações, não é bem assim. A disponibilização de sons e áudios só é feita para quem tem interesse direto e participação na determinada votação. Isso não permite que o conteúdo vá ao público geral, a menos que haja uma concordância prévia, liberação por meios legais etc. Voto secreto Além disso, é possível garantir, com um sistema de qualidade, que a votação não deixará de ser sigilosa. Mesmo havendo a utilização de registros visuais, o programa que permite a votação telepresencial tem formas de garantir que, no momento do voto, se este for sigiloso, a privacidade seja mantida. Isso dá com questões de criptografia e configuração da plataforma. E, caso por qualquer razão a votação seja aberta, a captação de áudio garante que o voto não seja posteriormente questionado, garantindo uma contagem limpa e sem qualquer risco de manipulação. Ou seja, nestes últimos parágrafos mostramos um dos grandes pontos positivos da votação telepresencial feita com a plataforma certa: o fato de a segurança do processo ser absolutamente garantida. Não há qualquer risco à privacidade dos participantes, o modelo ajuda a impedir qualquer judicialização ou contestação e, portanto, permite que a instituição realizadora do pleito tenha a tranquilidade de que o resultado será definido de forma limpa e respeitado. Contras Conexão estável Entre os contras de apostar neste formato, é possível citar a necessidade de uma boa conexão. Se os responsáveis pela votação não conseguirem garantir uma internet estável e com acesso facilitado a todos, podem acontecer distorções. Por exemplo: se a conexão cai no meio da eleição e demora a voltar, como ficam os votos já feitos, quanto a quem ainda não exerceu seu direito? Enquanto um grupo tomou sua decisão, o outro tem muito mais tempo para pensar, o que não é exatamente justo. Pelo outro lado, se a conexão não for restabelecida, alguns dos votantes que ainda não deram suas opiniões podem se desestimular e, no fim, abrirem mão, o que também distorce o resultado. Portanto, um ponto negativo é a possibilidade de instabilidades na conexão que levem à interferência no resultado. Sistema simplificado Além disso, é preciso ter um sistema simplificado. Se os responsáveis pela eleição escolherem um modelo complexo, isso pode gerar dificuldades de acesso por parte de pessoas ou grupos que tenham maior dificuldade com o uso de tecnologias. Portanto, é importante entender que a tecnologia vem para facilitar a vida de todos. Mas a partir do momento em que alguns têm suas dificuldades de adaptação, é fundamental garantir que eles não percam seus direitos. Caso isso não ocorra, cria-se uma injustiça e isso seria um contra no que se refere às votações telepresenciais. No fundo, a possibilidade de usar este novo formato é muito positiva, já que há a tecnologia para tal e, de forma geral, garante um processo seguro e mais amplo, já que as pessoas podem votar de qualquer lugar, sem riscos quanto ao sigilo da votação ou à justiça do pleito. Mas é importante ter vários cuidados para que as desvantagens, como as citadas acima, não acabem tomando conta da situação. Trabalhar para evitar os problemas pode garantir que os contras não se sobreponham e, dessa forma, a votação telepresencial seja, apenas, uma ótima solução. E, como dissemos no início do texto, o mais importante é escolher o produto certo para ter em sua votação telepresencial. Selecionando os melhores sistemas do mercado, não tem erro. Gostou?

Votação Telepresencial: conheça todos os prós e contras Read More »

Pandemia da Covid-19 acelera transformações digitais no ambiente democrático

As características particulares da pandemia da Covid-19, contra a qual o distanciamento social se mostrou a medida mais efetiva, aceleraram diversos processos de uma sociedade que já há algum tempo caminha para a quebra da fronteira entre os ambientes físico e digital. Setores que, como o varejo, já haviam iniciado essa transição – observaram ferramentas de comércio remoto deixarem de ser diferenciais para se tornarem indispensáveis para a sobrevivência no mercado. Exemplo disso é o fato que, em um ano, a representatividade do e-commerce no faturamento total do setor dobrou, passando de 5% para 10%, conforme levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) no início do ano. Esta revolução, porém, não se restringiu àqueles segmentos que já possuíam alguma familiaridade com a transição fluida entre a tela e o concreto. Mesmo a política institucional que, até então adotava postura tradicionalista, teve de se reinventar. Em março de 2020, Câmara dos Deputados e Senado Federal aprovaram a criação e uso de um Sistema de Deliberação Remota que permitiu que os parlamentares realizassem reuniões e votações à distância. No mesmo mês, o Superior Tribunal Federal acompanhou a medida. De acordo com o cientista político Carlos Alexandre Carvalho, sócio da CAC Consultoria Política e antigo analista do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos, os debates e votações remotas são uma realidade. \”Eles reduzem gastos e ampliam possibilidades\”, afirmou o especialista, que destacou ainda o fato do avanço tecnológico estar permitindo que a confiabilidade do processo decisório – fator fundamental para a sustentação do digital como alternativa para as votações presenciais – seja preservada no ambiente remoto. Democracia digital também se torna realidade no terceiro setor Assim como o fez com a política institucional, a pandemia da covid-19 exigiu criatividade de organizações que – assim como o Congresso – baseiam suas decisões em um sistema de democracia direta. Isto é, a partir dos votos de seus membros. Este cenário exigiu criatividade e urgência por parte de entidades como o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (SindBancários), para que o trabalho não fosse totalmente paralisado até que a pandemia tivesse um desfecho final. \”A necessidade de distanciamento social e isolamento – à qual aderimos imediatamente – travou os processos decisórios e tivemos que correr atrás de alternativas digitais que nos permitissem retomar rapidamente os fluxos do dia a dia, sobretudo, a realização de plenárias e assembleias com a categoria\”, relatou Luciano Feztner, presidente do SindBancários. Segundo o líder sindical, as primeiras soluções encontradas pela entidade partiram da utilização de ferramentas como o WhatsApp e o Zoom Meetings, alternativas que, à primeira hora, permitiram a retomada de realizações cotidianas da diretoria, a continuidade das rotinas internas e o atendimento à categoria. Embora mitigassem alguns gargalos da comunicação à distância, no entanto, estas ferramentas não supriam a falta de um sistema auditável que permitisse um controle antifraudes e garantisse a lisura nas votações. A solução para este problema central veio a partir da Panagora, ferramenta inovadora criada por um velho conhecido dos sindicatos do país – a Pandora. Fundada em 1990 por membros do DIEESE e consolidada, desde então, como um dos principais agentes da informatização de sindicatos dos mais variados portes, a Pandora criou um complexo sistema de segurança para votações voltado não apenas a garantir que os votos estão sendo registrados apenas pelos indivíduos autorizados a fazê-lo, como também para garantir o sigilo de cada voto. \”A solução de votação eletrônica Panagora resolveu essa questão. Pudemos passar a realizar eleições, assembleias e consultas públicas não só tranquilos em relação à segurança, mas também com a certeza de estarmos transmitindo a devida confiabilidade para os associados e a categoria em geral\”, afirmou Feztner – antes de pontuar alguns dos processos de votação realizados no SindBancários com a ajuda da Panagora. \”Passamos ao longo desse período por eleições, campanha salarial, plenárias, negociações pontuais, atividades de delegados sindicais, entre outros (…) Curiosidade nesse caso: Ainda que a participação nas telerreuniões das grandes assembleias tenham se mostrado um pouco menores que no presencial, a participação nas votações via sistema Panagora nos apontaram um ponto de aumento de participação média\”, concluiu o dirigente. O sistema Panagora Criado com o objetivo de solucionar gargalos semelhantes aos presentes no SindBancários com a chegada da pandemia, o sistema de votação Panagora da Pandora está hospedado em nuvem, na estrutura AWS da Amazon, uma das mais robustas do setor. Ela é composta de dois componentes que estão em permanente contato. O primeiro gravando e lendo as informações e o segundo armazenando e recuperando essas últimas. Sua lógica é diferente de um software contábil ou similar, ao passo que, por definição, o voto deve ser secreto para o público em geral, para o sindicato e sua comissão eleitoral e, principalmente, para quem detém o controle da estrutura de processamento e do código do programa. Por isso o foco deixa de ser a rastreabilidade e passa a ser a garantia de imutabilidade das informações armazenadas. Da base de dados não deve ser possível extrair um determinado voto e sim o total de votos obtidos por cada uma das chapas concorrentes. Outra garantia do sistema se dá a partir do mecanismo de apuração: na criação do evento, mediante criptografia de Paillier, gera-se um par de chaves no computador do usuário, em geral de posse da comissão eleitoral. A chave privada fica com o cliente, sob sua total responsabilidade, e a pública é gravada no servidor, ao alcance da Pandora. Com sua chave pública, o sistema consegue gerar um total criptografado que só o cliente, mediante chave privada, consegue decodificar. O Panagora traz ainda uma série de mecanismos complementares de segurança, tais como, envio de link único por SMS ou e-mail. Quer ler mais conteúdos como esse e conhecer mais soluções que podem te auxiliar em meio a pandemia? Acesse o nosso site e nos siga no Facebook e Instagram.

Pandemia da Covid-19 acelera transformações digitais no ambiente democrático Read More »

Votação telepresencial sindical: o que é e como funciona?

Com os avanços tecnológicos recentes, vários tipos de práticas receberam atualizações em seus formatos. Uma delas é a votação. Seja qual for o ambiente e tipo de eleição ou discussão, o fato é que com novas ferramentas se tornou possível ampliar o leque de opções para realização dos trabalhos. Um dos formatos que surgiu de forma bastante forte e que deve, cada vez mais, ser introduzida é a votação telepresencial sindical. Mas do que se trata? Isso é o que falaremos a seguir, apontando algumas características sobre a votação telepresencial. Como funciona, como pode ser útil para diversos tipos de eleição e/ou ratificação de determinados temas etc. O que é a votação telepresencial sindical O nome já ajuda a explicar: a votação telepresencial sindical é feita de forma on-line, mas com algumas características essenciais que se assemelhem às eleições presenciais, como estamos acostumados. Na prática, o que acontece é que a manifestação do eleitor será feita por meio de uma plataforma virtual, sem presença em um centro físico de votação, como estamos acostumados nas eleições aqui do Brasil, seja para presidente, governador, prefeito etc. Porém, é necessária a \”presença\” de determinada estrutura e de pessoas reais para que o formato seja válido. Por exemplo, quando o votante entra para manifestar sua vontade, há na tela e no sistema escolhido a companhia de um secretário, um indivíduo responsável por ser uma espécie de gestor daquela eleição. Pode ser o presidente de determinada entidade que está realizando suas votações, por exemplo. Neste caso, aquela pessoa serve como uma liderança que valida a eleição e acompanha os detalhes para que haja o cumprimento das regras. Como funciona? Ou seja, por mais que a votação seja por meio de uma tela, o fato é que há uma comunicação e um contato entre pessoas, um relacionamento humano. Não é simplesmente um eleitor entrando em um endereço eletrônico designado, depositando seu voto e ponto final. Além disso, o votante entra em uma sala virtual na qual ele precisa se identificar, mostrar algum comprovante ou motivo pelo qual ele é um usuário apto a dar seu voto e participar ativamente de determinada escolha. Em outros tipos de eleição virtual, sem ser a telepresencial, aumenta o risco de um votante acabar colocando outra pessoa para votar no seu lugar, por exemplo. Até por isso, a tendência das votações telepresenciais é de que haja uma plataforma para transmissão ao vivo do evento. Como há a pessoa encarregada de ficar do outro lado da tela, conduzindo a eleição, é necessária a colocação de câmeras que monitorem se isso realmente está acontecendo. Ou seja, fica fácil jogar esta transmissão para alguma plataforma on-line, na qual todos os participantes possam observar o que está acontecendo, se as regras estão sendo cumpridas e se o protocolo está sendo firmemente seguido. Segurança na votação Isso traz, de certa forma, segurança de que todo o rito está sendo feito. No caso de eleições puramente virtuais, sem transmissão e sem a figura de um condutor, pode haver desconfiança, mesmo que a instituição realizadora da votação se preocupe em demonstrar transparência e segurança. Na votação telepresencial sindical, também é importante captar os áudios da mesa de votação, tanto por parte de quem está coletando os votos, como do próprio eleitor. Isso também gera transparência e garante que a disputa não abra possibilidades de erros e contestações. Assim, fica claro que as votações telepresenciais não deixam de ser uma eleição on-line, mas possui mais ferramentas capazes de simular um pleito presencial. E por isso o nome representa exatamente do que se trata o assunto em questão. De qualquer forma, o fato de ser telepresencial também garante uma maior possibilidade de participação. Afinal, se determinado eleitor está apto a dar seu voto, mas por motivos diversos ele não pode comparecer ao local de votação, esta ferramenta permite que ele demonstre sua vontade. Voto Secreto Outro aspecto que vale ser destacado, e que de certa forma pode gerar dúvidas, é sobre o sigilo do voto. Afinal, como fazer para que o eleitor tenha o contato com o presidente da sessão, esteja conectado ao mesmo ambiente virtual que ele, mas consiga votar de maneira sigilosa, sem divulgar qual é a sua escolha? Bem, para isso é importante ter um sistema seguro e de qualidade. Mas escolhendo uma plataforma reconhecida e que garanta um produto de alto nível, é possível respeitar o sigilo. Embora haja o \”contato humano\”, que diferencia e torna a eleição uma votação telepresencial sindical, a escolha é criptografada e guardada em uma \”sala\” virtual específica, na qual só o eleitor entra e deposita a sua escolha. O responsável por acompanhar a eleição, seja o presidente ou um secretário designado, como dissemos acima, não tem direito ou acesso ao voto. Ele só é designado para conduzir a votação e garantir que o processo seja feito de maneira limpa e correta. Isso não o leva a acompanhar os votos de cada eleitor. Monitoramento Também é importante deixar claro que todo o monitoramento de áudio e vídeo, responsáveis por garantir a legalidade e a transparência da votação, não são públicos. Quem pode, e deve, acompanhar são os participantes interessados naquele pleito. Essa é a função de ter, na mesa, captação de sons e imagens. Na realidade, caso haja algum tipo de vazamento e publicação destes conteúdos, todo o sistema fica sob suspeita e sem nenhuma segurança de dados e informações. Portanto, o monitoramento é única e exclusivamente para os participantes terem a certeza de que tudo está sendo feito conforme as regras. Não é um conteúdo público para quem quiser ver. Ou, pelo menos, não deveria, a menos que a instituição indique previamente a ideia de que tudo seja aberto a todos. Gostou? Quer ler mais conteúdos como esse? Acesse o nosso site e nos siga no Facebook e Instagram.

Votação telepresencial sindical: o que é e como funciona? Read More »

Dúvidas frequentes sobre assembleia virtual

Com o crescente desenvolvimento tecnológico na atualidade, podemos notar como a modernidade se integra em diversas atividades do nosso dia a dia, otimizando processos que anteriormente eram mais burocráticos e complexos de serem resolvidos. Tratando-se da área condominial, não é diferente. A modernidade traz diferentes formas de realizar processos que antes eram mais burocráticos. Nesse quesito, podemos notar o surgimento das assembleias virtuais, que poupam deslocamento, infraestrutura e, acima de tudo, conseguem oferecer a devida segurança em tempos de pandemia. Quer saber mais sobre o assunto? Então, confira o nosso post até o final e tire todas as suas dúvidas quanto às assembleias virtuais. Assembleia Virtual: o que é? De forma geral, a assembleia virtual nada mais é do que um meio para fazer reuniões condominiais, que anteriormente eram feitas de maneira presencial. Assim, podemos perceber que com o avanço tecnológico no mercado, esse tipo de assunto passou a ser amplamente debatido, inclusive no Poder Legislativo. Apesar da integração tecnológica nesses processos e a modernidade otimizando atividades condominiais, os cuidados ainda permanecem os mesmos. Por esse motivo, é muito importante entendermos a necessidade de avaliar e mensurar os riscos, a fim de adotar meios para que todos os envolvidos tenham os seus direitos estabelecidos. Principais dúvidas sobre a Assembleia Virtual Por se tratar de um movimento relativamente recente, muitas dúvidas acabam surgindo acerca desse processo. Dessa forma, selecionamos as perguntas mais frequentes. Confira abaixo quais são: 1. Uma Assembleia Virtual oferece legalidade? Sim. Todos os condomínios podem fazer assembleias virtuais, sobretudo por ser uma entidade privada e regida pelo princípio de que “o que não é vedado pela lei, pode ser permitido”. Dessa forma, ainda não consta nenhum tipo de impedimento no código civil, e logo, não há impedimento algum. 2. Em casos específicos, a Assembleia Virtual pode ser questionada? Em geral, já sabemos que qualquer tipo de assembleia pode ser questionada de forma jurídica por algum condômino que não se agrade com a conduta, legalidade ou até mesmo de algum item disposto na pauta. Isso porque uma assembleia virtual é uma inovação, e como tal, ela pode ser questionada sempre que for necessário. Contudo, já que o código civil não oferece nenhum impedimento, podemos entender que existem argumentos embasados e sólidos de defesa para certificar de que a assembleia virtual possa ser validada. 3. A Assembleia reforça a ideia de isolamento e segurança imposta pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19)? De certa forma, sim! Isso porque a OMS (Organização Mundial da Saúde) ressalta a necessidade de isolamento social para evitar que a Covid-19 seja disseminada em alta velocidade. Contudo, precisamos entender que o condomínio precisa dar continuidade às suas atividades, e além disso, algumas decisões precisam ser ratificadas na assembleia. Portanto, a assembleia virtual é criada para garantir que todos os condomínios tenham a capacidade de debater e também de realizar votos em relação às pautas demandadas pela gestão. Esse processo pode ser feito tanto dentro de casa quanto de qualquer lugar do mundo com acesso à internet. Dessa forma, a assembleia reforça a ideia de segurança e isolamento social devido às complicações ocasionadas pela crise da pandemia do novo coronavírus. 4. É seguro realizar uma assembleia em rede? Quando temos apoio de uma empresa especializada e experiente no desenvolvimento de sistemas de gestão para assembleias virtuais como a Pandora, os processos ficam mais fáceis e mais seguros. Quando o assunto é segurança, camadas de proteção são criadas para minimizar as chances de invasões de hackers, vírus e outras ameaças existentes na rede que possam instabilizar a integridade da assembleia. Sabemos que não existem redes 100% seguras, mas é possível garantir cada vez menos riscos e, em caso de vulnerabilidade, os sistemas alertam sobre possíveis invasões e as medidas de solução são tomadas imediatamente. 5. É necessária a criação de edital para a convocação de condomínios para validação da assembleia virtual? De fato! Antes de tudo, é necessário realizar o envio do edital de convocação, a fim de que todos os condomínios tenham ciência do processo, mesmo que ela seja realizada de forma presencial ou virtual. Uma das vantagens de atuar em assembleias digitais, é que os processos de envio e concordância podem ser feitos unicamente de forma virtual, sem a necessidade de deslocamento, na maioria dos casos. 6. Existe algum prazo para registro da ATA da assembleia? Em suma, ainda não está disponível uma data com prazo máximo para realizar o registro da ATA. Contudo, é de suma importância fazer a verificação da convenção, a fim de buscar informações mais específicas sobre os prazos estabelecidos para o registro. 7. Os Síndicos podem ter acesso ao sistema? Sim! O sistema que compõe a assembleia virtual pode ser acessível também para os síndicos. Em geral, o acesso se dá por meio de login com informações da área do condomínio, ou então a própria administradora poderá realizar o cadastro como responsável legal, a fim de acompanhar as assembleias. 8. Quais são os benefícios da assembleia virtual? Podemos citar diversos benefícios com a implementação de um sistema desse tipo, mas entre os diversos benefícios, podemos ressaltar a redução de custos. Sabemos que para oferecer uma reunião eficiente, esse processo demanda infraestrutura, maquinário, tecnologia, mão de obra e dentre outros recursos essenciais à rotina desse tipo de evento. Quando passamos a digitalizar esses serviços, os processos se tornam muito mais cômodos, sobretudo por ser virtual, logo não exigir deslocamento da pessoa. Um outro ponto interessante a citar é a facilidade para resolver as demandas acordadas nas pautas, pois o debate é simultâneo, prático e otimizado entre os participantes. Além disso, também podemos perceber o aumento da segurança física, especialmente em períodos de isolamento social por causa da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Agora que você já sabe o que é uma assembleia virtual e já tirou todas as suas dúvidas sobre o funcionamento desse sistema, que tal conhecer os nossos serviços?  Acesse agora mesmo o nosso site e saiba como podemos ajudar te ajudar a ter uma gestão eficiente, oferecendo a digitalização da

Dúvidas frequentes sobre assembleia virtual Read More »

A importância da comunicação na eleição sindical e em outros processos

A Comunicação Sindical é muito distinta. É formada por um conjunto que inclui a direção sindical, assessoria de comunicação do sindicato e os trabalhadores de base. Todas as partes, juntas, analisam e definem as melhores estratégias de comunicação na eleição sindical. Quando não há comunicação, ou ruídos que impeçam a transmissão da mensagem, essa luta fica comprometida. A comunicação parte de um conjunto, ela demonstra as ações e as posições dos sindicatos. A comunicação na eleição sindical também é criativa e versátil. Ela abrange diferentes estratégias e formatos como o tradicional jornal, cartilhas informativas, divulgação mais atual nas redes sociais, os carros de som, que são bem característicos principalmente em manifestações, onde também são distribuídos panfletos; e eventualmente, os jornais, e também a comunicação a base da conversa, no boca a boca. O rádio também é um meio de comunicação que ainda aceita falar sobre as lutas sindicais, mas é na televisão que há certa barreira, uma dificuldade de debater e falar sobre sindicalistas. A divulgação pelos meios de comunicação influencia e chama a atenção das pessoas a se identificarem e participarem de ideologias por meio da apresentação das ideias que dominam interesses da sociedade. Os meios de comunicação não devem servir ao Governo, porém, geralmente, estão a serviço de interesses de seus donos e seguem uma linha de pensamento de acordo com uma classe ou pensamento. Envolve dinheiro, e por isso, quem paga, apresenta seus interesses e, assim, a sociedade acredita que esses interesses são de todos. A comunicação na eleição sindical tem o desafio de desconstruir essa ideia, e mostrar a sua força e o seu lado de maneira positiva. A importância da comunicação na eleição sindical e em lutas sociais Historicamente, em 1789, na Revolução Industrial, a imprensa teve um papel importante nos acontecimentos políticos. Naquela época, pessoas importantes tornavam-se jornalistas e escreviam artigos revolucionários e libertadores. Era uma forma de lutar ativamente por algo que era tratado de “direitos naturais” dos cidadãos. Falava-se, principalmente da luta contra a censura, ou seja, pela liberdade de imprensa. Foi nessa época que se se estabeleceram algumas ideias: A primeira é a de que o segredo é contra a revolução e que deve existir transparência nos assuntos públicos, sempre sob o olhar atento dos cidadãos. A segunda ideia é a de que Revolução é imprescindível para a democracia. A terceira ideia que regia o jornalismo na França durante a revolução é de que a imprensa não era apenas um espelho da política, mas sim uma forma de fazer as coisas acontecerem. No Brasil, o sindicalismo dos anos de 1980 ficou marcado pela combatividade, lutas democráticas e grandes greves, mas não conversa com a realidade de hoje. Da mesma maneira, o sindicalismo dos anos de 1990, que foi pela luta de resistência ao neoliberalismo, assim como em 2000, com a derrota do neoliberalismo e governos de esquerda. Novas realidades foram criadas: o desafio agora é combater fake news e interesses, ser independente, conquistar novos espaços de relação com os trabalhadores, suas famílias e conversar mais amplamente com uma sociedade duramente polarizada e cada vez mais dividida. Gostou do texto? Compartilhe!

A importância da comunicação na eleição sindical e em outros processos Read More »

× Como posso te ajudar?