Sindicatos passam por um momento de reestruturação e de reflexão sobre a sua operacionalidade.
Diante de um quadro de crise financeira agravada e de quedas na contribuição sindical, a necessidade de se adaptar a uma nova realidade se faz determinante para manter a sobrevivência dos sindicatos.
Com cortes em sua arrecadação, precisam encontrar alternativas viáveis e sustentáveis para que o seu desempenho não fique comprometido.
E uma das principais alternativas que se apresenta neste sentido passa pela redução de custos administrativos.
Trata-se de uma saída inevitável quando situações críticas são enfrentadas. Instituições sindicais têm sofrido com perdas consideráveis de arrecadação em um cenário de recessão econômica.
Com o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, validado pela última Reforma Trabalhista produção de conteúdo, os sindicatos registraram em 2018 uma queda significativa em suas arrecadações, atingindo quase 90% de redução. produção de conteúdo
Sendo assim, como os sindicatos devem agir para se reinventar e manter suas estruturas de prestação de serviços?
Repensando estratégias
A partir do momento em que novas estratégias são traçadas a atividade dos sindicatos se reinventa.
Assim como o corte de custos com pessoal, imóveis e atividades desenvolvidas, o planejamento de reestruturação pode abranger fusões de entidades, bem como a criação de espaços de trabalho compartilhado.
Antes de qualquer decisão, é fundamental que o sindicato tenha uma gestão financeira controlada.
Uma avaliação cuidadosa e racional sobre o planejamento orçamentário do sindicato vai permitir que os custos de operação sejam analisados.
A partir desta análise, vai ser possível priorizar segmentos e serviços de atividade em detrimento de outros, definindo ainda quais podem ter os seus custos reduzidos.
Detectados os gastos desnecessários e que podem ser ajustados, faz-se necessário uma coleta detalhada sobre a saúde financeira do sindicato para que uma análise de fluxo de caixa seja realizada.
Com a análise feita, a tomada de decisões estratégicas sobre a reestruturação sindical vai ser mais bem embasada.
Custos não podem ser cortados sem nenhum critério fundamentado. Daí a importância que a análise com todas as despesas do sindicato seja listada e estudada.
Pode ser interessante elaborar uma planilha, capaz de verificar e checar todo o histórico de gastos de cada departamento e serviço, filtrando o que tem dado um retorno satisfatório e o que não.
No caso de se encontrar custos que comprometam o orçamento estabelecido e que sejam dispensáveis, eles devem ser eliminados de imediato. Mas o corte precisa estar muito bem apoiado, já que cortes administrativos mal feitos podem ser bem danosos.
Aliado a uma gestão financeira controlada, não se pode abrir mão da otimização de processos. Ter um acompanhamento contínuo das atividades desenvolvidas, identificando falhas ou pontos a serem aprimorados, é importante para ter uma noção mais próxima do custo de cada operação.
Também é essencial manter uma comunicação eficiente e clara com toda a equipe.
Processos de reestruturação, de reorganização de trabalhos e serviços, com a possibilidade de corte de gastos e mudanças de procedimentos devem sempre ser comunicados coletivamente.
A compreensão sobre o que vai ser mudado, os motivos que levaram às mudanças e o novo funcionamento vai tornar a equipe sindical mais preparada para enfrentar o novo momento e atender aos objetivos almejados pelo sindicato.
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