Há 35 anos, em um Brasil que ansiava por voz e representação, um grupo de fundadores saía do coração do DIEESE para dar vida a um projeto ousado. Eles não traziam apenas uma ideia de negócio; traziam na bagagem o espírito diessiano a crença inabalável no poder da informação como ferramenta de luta e na força do diálogo social. Desse DNA nasceu a Pandora, que hoje segue adiante como Manduá.
Um nascimento comprometido com o coletivo
Em 1989, o país vivia o fervor da redemocratização. As entidades sindicais buscavam novas formas de organização e precisavam de dados, tecnologia e metodologia para sustentar o debate público. A Pandora surgiu justamente nesse contexto, oferecendo soluções de informática voltadas ao movimento sindical e às associações de classe.
Era o início de uma jornada que unia tecnologia e propósito social, muito antes de termos startups, ESG ou transformação digital no vocabulário. Cada linha de código escrita naquela época carregava o compromisso com a justiça social, a transparência e o fortalecimento das instituições representativas.
Evoluir sem perder a essência
Ao longo das décadas, o mundo mudou e a Pandora acompanhou cada virada. Dos sistemas de cadastro e assembleias presenciais às plataformas de votação online e assembleias virtuais, a empresa sempre esteve onde a inovação encontrava a necessidade do trabalhador de ser ouvido.
Com o passar dos anos, a marca evoluiu, ganhou novas tecnologias e ampliou seu público. Mas o compromisso original permaneceu inalterado: usar a tecnologia para promover participação, confiança e autonomia nas decisões coletivas.
De Pandora a Manduá: um novo nome, a mesma alma
A transição de Pandora para Manduá Tecnologia marcou um novo capítulo dessa história, mais contemporâneo, conectado e colaborativo. Inspirada em símbolos da cultura popular brasileira, a Manduá representa inteligência coletiva, enraizamento social e capacidade de adaptação.
A mudança não foi apenas estética. Foi um reposicionamento estratégico que reafirma a missão da empresa: ser referência em votação online, infraestrutura de TI e inteligência sindical, sempre com segurança, transparência e acessibilidade.
A Manduá carrega o legado da Pandora, mas com olhar voltado para o futuro um futuro digital, participativo e mais democrático.
Tecnologia com propósito social
Hoje, mais de três décadas depois, a Manduá continua a desenvolver tecnologias que fortalecem instituições e simplificam processos decisórios. De sindicatos e conselhos a cooperativas e associações, milhares de entidades confiam em suas soluções para realizar assembleias seguras, auditáveis e inclusivas.
Não se trata apenas de software: é sobre fortalecer o direito à voz, garantir que cada voto conte e cada decisão coletiva seja respeitada. Cada nova funcionalidade desenvolvida, cada eleição conduzida, cada servidor instalado carrega a mesma motivação que deu origem à empresa: colocar a tecnologia a serviço da democracia.
35 anos de conquistas compartilhadas
Olhar para trás é também reconhecer o papel de cada pessoa que fez parte dessa trajetória, colaboradores, parceiros, clientes e instituições que acreditaram na tecnologia como ferramenta de transformação social. Foram décadas de aprendizado, inovação e confiança mútua.
Da sala simples dos primeiros servidores às plataformas em nuvem de hoje, a Manduá se consolidou como sinônimo de segurança, ética e solidez, valores que continuam guiando o caminho à frente.
Celebrar o passado, construir o futuro
Em um mundo onde a confiança nas instituições é cada vez mais desafiada, a Manduá reafirma sua vocação: ser ponte entre a tecnologia e a participação cidadã.
Mais do que uma empresa de tecnologia, é uma parceira do terceiro setor, das entidades sindicais e de todos que acreditam que a democracia se faz com voz, voto e verdade.
Olhando para os próximos anos, a Manduá segue comprometida em aprimorar suas soluções, expandir sua presença e continuar honrando o legado de quem acreditou que dados e tecnologia também são formas de luta.
Afinal, 35 anos são para poucos, especialmente em um mundo cada vez mais volátil. Que venham os próximos 35, com a mesma coragem, propósito e confiança que nos trouxeram até aqui.